Escola alertou polícia sobre “comportamento suspeito” de aluno um mês antes do ataque

Segundo boletim registrado em fevereiro pela antiga escola, adolescente de 13 anos enviou "mensagens e fotos de armas aos demais alunos"

atualizado 28/03/2023 20:24

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Adolescente que fez o ataque a faca na escola, sai da delegacia com a cabeça coberta - Metrópoles Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A direção da antiga escola do adolescente que matou uma professora e feriu outras quatro pessoas em um ataque a faca na manhã desta segunda-feira (27/3), em um colégio estadual na zona oeste de São Paulo, alertou a polícia sobre o “comportamento suspeito” do estudante um mês antes do atentado.

O Metrópoles teve acesso ao boletim de ocorrência de “ameaça” registrado no dia 28 de fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, no 1º Distrito Policial (DP) da cidade.

No documento, a escola afirma que o adolescente de 13 anos vinha “apresentando um comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores como, por exemplo, portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

O estudante foi apreendido pela Polícia Militar e levado para o 34º DP (Vila Sônia). O delegado Marcus Vinícius Reis já colheu mais de 30 depoimentos nesta segunda-feira, incluindo os de alunos que testemunharam o ataque. Alguns deixaram a delegacia acompanhados dos pais (foto em destaque).

 

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Ataque ocorreu na escola Escola Estadual Thomazia Montoro

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Pais chegam desesperados em escola onde adolescente de 13 anos entrou nesta manhã e esfaqueou quatro pessoas

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Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque

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Testemunhas contam o terror que viveram

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Maria do Livramento, mãe de aluno

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Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública, durante entrevista para a imprensa

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Renato Feder, secretário de Educação, durante entrevista para a imprensa

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O adolescente, segundo a escola, teria enviado mensagens com fotos de armas a colegas via WhatsApp.

“O aluno encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp. Alguns pais estão se sentindo acuados e amedrontados com tais mensagens e fotos”, diz o boletim de ocorrência.

Os pais do adolescente teriam sido convocados pela direção da escola em que ele estudava na época.

Uma funcionária da escola confirmou ao Metrópoles que acionou a polícia e outros órgãos no mês passado. “Foi enviado para todos os órgãos competentes, mas não posso falar mais nada sobre isso”, disse uma dirigente da unidade.

Na época, o estudante estava matriculado na Escola Estadual Roberto Pacheco, para a qual havia sido transferido. De acordo com o secretário de Educação, Renato Feder, foi o próprio adolescente que pediu para ser transferido para a unidade.

Segundo o secretário, o aluno acabou retornando para a Escola Estadual Thomázia Montoro, onde ocorreu o atentado, em 15 de março.

“Qual dos serial killers você seria?”

O autor do atentado criou um quiz na internet sobre assassinos em série. O questionário tinha como título “Qual dos serial kilers [sic] você seria?”.

Na série de perguntas, o adolescente ainda elenca quatro assassinos em série, além do Coringa, palhaço dos quadrinhos e do cinema conhecido pela extrema agressividade. O adolescente dedica a esse personagem de ficção outro quiz: “Com qual Coringa você mais se parece?”.

O estudante também propõe uma enquete sobre cinco formas de matar: “entrando pela janela com uma faca ou arma; vestido de palhaço e chamando a atenção de crianças/adolescentes para depois matar; só mataria por vingança; tanto faz e estupraria e matava depois”.

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