Aliado de Nunes critica Sabesp por manter “lodo de fezes” em represas

Presidente da Câmara, Milton Leite defende estudos para privatização da Sabesp e diz que empresa tem passivo com custo "fora do comum"

atualizado 11/10/2023 18:56

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Imagem colorida mostra Milton Leite, homem negro, grisalho, de terno preto, na mesa da presidência do plenário da Câmara Municipal, falando ao microfone com o dedo indicador em riste e olhando para sua direita - Metrópoles Richard Lourenço/Rede Câmara

São Paulo — O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União), aliado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), fez críticas nesta terça-feira (10/10) aos serviços prestados pela Sabesp na cidade e defendeu que o Legislativo faça estudos sobre as condições para a privatização da empresa, defendida pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Na opinião de Milton Leite, a empresa lança “um lodo de fezes” nas represas da capital paulista, criando um passivo ambiental que deveria caber a ela resolver.

“É inconcebível o esgoto jogado na represa de Guarapiranga. Aquele lodo de fezes na nossa caixa d’água trata-se de um passivo ambiental que pertence à Sabesp, que deveria cuidar daquele produto que ela vende para nossa população, que é a água. [O material lançado] é pura fezes”, disse Leite.

As falas foram feitas durante uma reunião com vereadores líderes de bancadas. O assunto foi introduzido por iniciativa do vereador Sidney Cruz (Solidariedade), que defendeu que a Câmara criasse uma comissão de estudos para tratar da privatização.

Escanteado por Tarcísio do governo paulista, Leite já havia indicado que iria requerer que a proposta estadual passasse pela Câmara paulistana antes de ser implementada. A defesa de que a questão do fundo das represas fique a cargo da Sabesp traz necessidades de investimentos extras por parte da empresa. “Isso tem um custo fora do comum”, disse Leite.

O contrato de fornecimento de água e coleta de esgoto entre a Sabesp e a cidade de São Paulo tem uma cláusula que prevê que, caso a empresa seja privatizada, a mudança precisa de um aval da Câmara Municipal. Leite já havia citado o contrato a colegas da Câmara ao tratar da privatização.

Na semana passada, após notícias de que o entendimento do governo sobre o tema era diferente e que a privatização não precisava passar pela Câmara, Leite teve uma reunião com a secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende. Após o encontro, ela ratificou o entendimento de Leite.

A comissão de estudos da Câmara, que foi defendida após a fala de Leite por vereadores tanto da base de Ricardo Nunes (MDB) quando da oposição, ainda não tem data para ser instalada.

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