Se não houver uma “catástrofe”, como a pandemia de Covid-19, o Brasil deve encerrar 2023 com um crescimento de cerca de 2,3%. A afirmação é da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que demonstrou otimismo em relação ao desempenho da economia brasileira neste ano.
Tebet participa nesta quarta-feira (21/6) de uma audiência conjunta entre as comissões de Desenvolvimento Econômico, de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
“Nós já estamos com a última análise em 2,3% (de crescimento do PIB em 2023)”, disse a ministra.
“Se não houver uma catástrofe, nós temos condições de crescer, no mínimo, entre 2,1% e 2,3% neste ano, o que é três vezes a expectativa de 0,7% no final do ano passado”, completou Tebet.
A ministra do Planejamento elogiou o trabalho da equipe econômica comandada por Fernando Haddad e ressaltou a iminente aprovação do novo marco fiscal e o consenso entre as forças políticas do Congresso em torno da necessidade de uma reforma tributária.
Tebet lembrou, ainda, que diversos bancos e instituições financeiras vêm revisando para cima suas projeções para o PIB brasileiro em 2023.
A ministra afirmou que não basta só crescer – é preciso diminuir as desigualdades.
“Não queremos só crescer. Queremos crescer com desenvolvimento, dando oportunidade. Isso passa por uma educação pública de qualidade”, concluiu.
