O agravamento da crise econômica na Argentina foi um dos temas tratados durante um encontro entre jornalistas e o diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Nigel Chalk, ocorrido na quinta-feira (13/4), em Washington (EUA).
Ao ser questionado sobre a situação do país sul-americano, o dirigente classificou o ambiente econômico como “muito difícil”.
“É muito claro que a situação na Argentina se tornou mais difícil. Concordamos com o ponto de vista do governo de que é quando o ambiente fica mais difícil que a formulação de políticas precisa ser fortalecida”, avaliou o diretor do FMI.
Chalk concedeu uma entrevista coletiva, com transmissão pela internet, para falar sobre as perspectivas econômicas para a América Latina e Caribe para 2024.
De acordo com o dirigente, o FMI tem mantido contato com o governo de Buenos Aires para tratar de políticas para estabilizar o cenário macroeconômico do país. “Estamos muito contentes por trabalhar em conjunto com o governo argentino, temos um contato muito próximo e contínuo”, disse.
“Um dos aspectos é alimentar a discussão sobre como recalibrar, como fortalecer algumas políticas econômicas, no contexto dessa situação mais difícil”, declarou o Chalk.
O executivo admitiu, ainda, que o FMI confia que o governo argentino tem se esforçado para melhorar a economia. “Temos razões para acreditar que o governo da Argentina está pensando nas maneiras de restringir algumas políticas para a atual situação”, concluiu.
