Banco chinês vai à Justiça e contesta proteção da Oi contra credores

Assim como bancos brasileiros, o China Development Bank foi à Justiça do Rio para tentar suspender a proteção obtida pela Oi contra credores

atualizado 23/02/2023 17:36

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Divulgação

Assim como alguns bancos brasileiros já haviam feito, o China Development Bank foi à Justiça do Rio de Janeiro para contestar a proteção obtida pela Oi contra credores.

A medida foi concedida no dia 2 de fevereiro, pouco mais de um mês depois de a Justiça concluir o processo de recuperação judicial da Oi, iniciado em 2016.

A Oi apresentou um pedido de proteção contra credores, alegando que não teria recursos para pagar uma dívida de R$ 600 milhões que venceria no dia 5 de fevereiro.

No pedido à Justiça do Rio, o banco chinês afirma que a primeira recuperação judicial da Oi não poderia ter sido finalizada porque não transitou em julgado. O banco alega ainda que Itaú, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal entraram com recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) questionando essa recuperação judicial.

O China Development Bank tem a receber da Oi US$ 731,9 milhões (cerca de R$ 3,82 bilhões).

“É um completo absurdo permitir ao Grupo Oi que, passados pouco mais de 2 anos após a apresentação de praticamente um novo plano (com o aditivo que passou a incluir a venda de ativos), possa, pela 3ª vez seguida, realizar uma nova rodada de reestruturação de suas dívidas, em manifesto prejuízo aos seus credores”, afirma o banco chinês.

Proteção contra credores também nos EUA

No dia 8 de fevereiro, a Oi entrou, em Nova York, com um pedido de proteção judicial contra credores, por meio de um instrumento denominado “Chapter 15”, a Lei de Falências dos Estados Unidos. A regra permite às empresas estrangeiras terem seu processo estendido nos EUA, protegendo ativos que possuem no país.

Trata-se do mesmo procedimento adotado pela empresa no Brasil, junto à 7ª Vara Empresarial, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Na prática, a medida deve servir como base para um novo pedido de recuperação judicial.

A dívida total da Oi se aproxima dos R$ 30 bilhões e a empresa já iniciou negociação com credores. Na lista preliminar entregue à Justiça, aparecem instituições financeiras como o Bank of New York Mellon – responsável pela administração de títulos de dívida da Oi adquiridos por investidores.

Além do China Development Bank, também consta da lista o Wilmington Trust, de Londres.

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