“A questão do crédito entrou na ordem do dia”, diz Haddad

Após encontro na Febraban, ministro da Fazenda diz que programa Desenrola, de renegociação de dívidas, deve ser lançado em fevereiro

atualizado 31/01/2023 14:59

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O ministro da Economia Fernando Haddad conversa gesticulando em encontro com a Febraban - Metrópoles Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a falar sobre a necessidade de uma reforma no sistema de crédito no país, com medidas como a democratização do acesso e o incentivo à concorrência.

O tema já havia sido abordado por Haddad na segunda-feira (30/1), após reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Nesta terça-feira (31/1), o ministro participou de um encontro promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

“A questão do crédito entrou na ordem do dia. Estamos com uma taxa de juros de 13,75% ao ano e uma preocupação com uma eventual retração do crédito no Brasil”, disse Haddad, na saída da reunião com os banqueiros.

“Temos uma agenda rápida para o crédito no país: sistema de garantias, diminuição do spread e melhoria do ambiente de concorrência, para que haja mais crédito barato no Brasil”, prosseguiu Haddad.

Segundo o ministro da Fazenda, “o crédito caro é um grande impedimento para o crescimento econômico e impede os negócios”.

Desenrola

Em conversa com os jornalistas após a reunião na Febraban, Haddad reiterou que o programa Desenrola – para renegociação de dívidas – está em reta final de elaboração pelo governo e deve ser apresentado em fevereiro.

“O Desenrola já vem sendo discutido com os bancos desde a segunda semana de janeiro”, disse Haddad. “Vai ser apresentado na semana que vem ao presidente Lula e deve ser lançado em fevereiro.”

Reforma tributária e arcabouço fiscal

Em relação ao encontro na Febraban, Haddad afirmou que um dos principais temas discutidos nesta terça foi a reforma tributária, considerada a grande prioridade da agenda econômica no primeiro semestre.

“A agenda é a mesma: a reforma tributária, que já poderia ter sido votada e não foi. Temos deputados e senadores que estão tomando posse, mas há nas duas Casas um ambiente favorável e isso tem um impacto muito forte no crescimento econômico”, projetou o ministro.

“A reforma vai melhorar a vida das empresas, da indústria e dar mais transparência para o sistema tributário”, continuou Haddad. “A segunda coisa é o arcabouço fiscal. Vamos mandar uma nova regra fiscal para o Congresso. Estamos dando tempo para a equipe econômica formular uma proposta. Isso também dará segurança e previsibilidade para os agentes econômicos.”

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