“A inflação vai surpreender para menos”, diz Haddad

Segundo Fernando Haddad, inflação no Brasil terminará o ano em 5,6%, um pouco abaixo dos 6% projetados pelo mercado; PIB deve crescer 1,9%

atualizado 18/05/2023 14:43

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (18/5) que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, terminará este ano um pouco abaixo das projeções do mercado.

Segundo a última edição do Relatório Focus, divulgada no início da semana pelo Banco Central (BC), a inflação deve fechar 2023 em 6,03%. Para o governo, o índice será menor.

“A inflação vai surpreender para menos. A nossa projeção de inflação é menor do que a inflação projetada pelo mercado. Nós estamos com uma inflação projetada em torno de 5,6%”, afirmou Haddad em entrevista coletiva no escritório do Ministério da Fazenda em São Paulo.

PIB

Em relação ao crescimento da economia brasileira em 2023, o ministro da Fazenda disse que a projeção da Secretaria de Política Econômica é uma expansão de 1,9% – ante 1,6% projetados anteriormente.

“A Secretaria de Política Econômica está reprojetando o crescimento para 1,9% neste ano. O trimestre foi relativamente bom, surpreendeu os economistas. Entendemos que teremos condições de fechar o ano entre 1,8% e 2%”, afirmou Haddad.

“Nós nunca jogamos (a projeção para o PIB) para menos de 1%. Em nenhum momento. O menor número com o qual trabalhamos foi 1,6%”, prosseguiu o ministro. “Nunca fomos tão pessimistas quanto aqueles que agora estão revendo o crescimento para cima.”

Desemprego

Haddad também comentou os dados de desemprego no país, que constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o desemprego subiu em 15 estados e no Distrito Federal no primeiro trimestre de 2023. O total de desempregados no país era de 9,4 milhões de pessoas (8,8%).

Para Haddad, a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano é uma das principais responsáveis pelo desaquecimento da economia, o que afeta o nível de emprego.

“O dado é menor do que o de um ano atrás. Em segundo lugar, efetivamente, nós temos um processo de desaceleração que já dura três anos, pelo aumento da taxa de juros. Vamos completar quase um ano com uma taxa real de juros bastante expressiva. É natural que a economia sofra uma desaceleração”, concluiu.

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