O governo de Israel anunciou que 15 soldados do país morreram em confrontos terrestres no norte da Faixa de Gaza. As Forças Armadas israelenses iniciaram uma excursão por terra ao território dominado por membros do grupo extremista Hamas.
As Forças Armadas israelenses se aproximam da Cidade de Gaza, a maior cidade do território palestino. Membros do Hamas tentam evitar o avanço das tropas de Israel, no entanto, seguem sem sucesso.
Além da incursão terrestre, as tropas de Israel continuam a bombardear prédios, que, segundo eles, seriam ocupados pelo Hamas.
Israel também atacou um alvo do grupo em Jabalia, o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, nessa terça-feira (31/10). A ação deixou 50 mortos e mais de 100 feridos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O bombardeio ao campo de refugiados foi criticado por órgãos internacionais. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, condenou o ataque.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que os ataques contra o Hamas não podem impedir a ação de grupos humanitários em Gaza.
“Condenamos os ataques terroristas do Hamas contra Israel. Ao mesmo tempo, é importante que a resposta de Israel ocorra dentro do direito internacional, que as vidas dos civis sejam protegidas e que a ajuda humanitária chegue a Gaza”, defendeu Stoltenberg.
