Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por Ricardo Noblat e equipe

Os próximos passos da diplomacia brasileira na guerra de Israel

Brasil pressionou Egito por abertura de fronteira e confiará no poder de influência da China no Oriente Médio

atualizado 01/11/2023 10:01

imagem colorida mostra Portões de Rafah são abertos: lista com 480 nomes Gaza - Metrópoles Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images

Fora da presidência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil continuará atuando diplomaticamente para seguir com ações contra o conflito entre Israel e Hamas. Essa foi a mensagem que o presidente Lula (PT) enviou para o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na terça-feira (31/10). Os dois conversaram por telefone na noite de ontem, depois de sessão do conselho.

Para manter um certo protagonismo contra a guerra, o Brasil atuou para pressionar o Egito, ao lado do Catar, para a abertura de corredor humanitário em Rafah. Nesta manhã, o país liberou a saída de 480 estrangeiros pela fronteira com a Faixa de Gaza. 

O Brasil também vai apostar na forte influência que a China tem sobre países potencialmente envolvidos no conflito, como Líbano e o Irã. Os dois países financiam o Hamas e o Hezbollah na região.

Mauro Vieira também vai manter diálogo com autoridades de Israel para apelar por um cessar fogo, ou pela garantia de entrada de medicamentos e combustíveis na Faixa de Gaza.

Como o blog mostrou, o Itamaraty avaliou positivamente o período do Brasil a frente do Conselho de Segurança da ONU. Leia a análise aqui.

Sair da versão mobile