Os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram, nesta terça-feira (14/11), o terceiro pacote de sanções contra o Hamas desde o início do conflito com Israel, em 7 de outubro. As ações visam líderes do grupo terrorista e financiadores ligados à Jihad Palestina.
As sanções incluem proibições de viagens, congelamento de bens e embargos a armamentos. Em anúncio feito pelo Departamento do Tesouro dos EUA, o órgão afirma que as medidas buscam proteger o sistema financeiro internacional de abusos por parte do Hamas e de seus apoiadores.
“As ações do Hamas causaram imenso sofrimento e mostraram que o terrorismo não ocorre isoladamente”, afirmou a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.
“Os Estados Unidos continuarão a trabalhar com os nossos parceiros, incluindo o Reino Unido, para negar ao Hamas a capacidade de angariar e utilizar fundos para levar a cabo as suas atrocidades”, defendeu.
A guerra entre Israel e Hamas se estende por 39 dias e já ultrapassa os 12 mil mortos. Nessa segunda-feira (13/11), o ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que os extremistas perderam o controle da Faixa de Gaza.
O representante do governo israelense afirmou que o Hamas não é capaz de frear o avanço das Forças de Defesa de Israel (FDI) sobre a região. “Os terroristas estão se movendo rumo ao sul. Civis estão saqueando as bases do Hamas”, disse.
Um porta-voz do grupo terrorista admitiu negociar a libertação de reféns em troca de uma trégua de cinco dias nos ataques contra a Faixa de Gaza.
“A trégua deve incluir um completo cessar-fogo e permitir ajuda e alívio humanitário em qualquer lugar da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz Abu Ubaida.
Israel estimou que o Hamas capturou 242 reféns no ataque surpresa de 7 de outubro. A ação do grupo desencadeou uma escalada histórica no conflito entre Israel e o grupo extremista.
