Ministro de Israel afirma que Hamas perdeu controle de Gaza

O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o Hamas não é capaz de frear o avanço das Forças de Defesa de Israel no território

atualizado 13/11/2023 17:39

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Imagem colorida mostra Ministros da Defesa de Israel, Yoav Gallant - Metrópoles Israeli Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images

O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o grupo extremista Hamas perdeu o controle da Faixa de Gaza. De acordo com o portal israelense Times of Israel, a declaração ocorreu em pronunciamento nesta segunda-feira (13/11).

O representante do governo israelense afirmou que o Hamas não é capaz de frear o avanço das Forças de Defesa de Israel (FDI) sobre a região. “O Hamas perdeu o controle de Gaza. Os terroristas estão se movendo rumo ao sul. Civis estão saqueando as bases do Hamas”, disse.

Gallant ainda garantiu que as Forças de Defesa de Israel agem de acordo com os planos e realizam as tarefas com “precisão e letalidade”. Nesta segunda-feira (13/11), a guerra entre Israel e o Hamas chegou ao 38º dia.

O conflito, que já existia há décadas, teve uma escalada histórica diante do ataque-surpresa do grupo extremista contra o território israelense no dia 7 de outubro. Até o momento, a guerra contabiliza mais de 12 mil mortos.

A retaliação do governo de Israel aos extremistas tem ocorrido por meio de bombardeios e incursões terrestres à Faixa de Gaza. Diante do alto número de civis mortos e considerando a crise humanitária que atinge os palestinos, o governo de Israel passou a ser pressionado pela implementação de pausas no conflito.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou, na última sexta-feira (10/11), que “morreram palestinos demais” no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. “Muitos sofreram nas últimas semanas”, disse a jornalistas, na Índia.

“Apreciamos o fato de, ontem [quinta-feira (9/11], Israel ter anunciado pausas de quatro horas, com aviso prévio de três horas em áreas específicas, bem como dois corredores humanitários que permitirão às pessoas circularem com mais segurança e liberdade para sair do perigo e também para receber assistência”, destacou Blinken.

Na quinta-feira, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, anunciou que o governo de Israel concordou em adotar pausas humanitárias nos ataques ao norte da Faixa de Gaza.

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Migração de palestinos acontece por causa de bombardeios e ataques israelenses ao norte de Gaza

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Palestinos em Gaza, que estão expostos ao intenso bombardeio israelense, migram para as partes sul e central

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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Bombardeios seguem ocorrendo na Faixa de Gaza

Abed Rahim Khatib/Anadolu via Getty Images
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Rastro de destruição se espalha pela Faixa de Gaza

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Forças de Defesa de Israel promovem bombardeios em retaliação a ataques do Hamas

Christopher Furlong/Getty Images
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Fogo e fumaça sobre Gaza após ataques promovidos pelas Forças de Defesa de Israel

Ali Jadallah/Anadolu via Getty Images
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A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel

Ahmad Hasaballah/Getty Images
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Fumaça e chamas sobem em Gaza, que são vistas da cidade de Sderot enquanto os ataques aéreos israelenses continuam

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Ataque a hospital

As Forças de Defesa de Israel trocaram tiros com membros do Hamas na entrada do hospital Al-Quds, na cidade de Gaza, nesta segunda-feira (13/11). De acordo com as tropas israelenses, a ação resultou na morte de 21 membros do grupo extremista.

Comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel afirma que o tiroteio teria sido iniciado por um “esquadrão terrorista que se incorporou em um grupo de civis na saída do hospital”. Ainda segundo o texto, a situação comprova que o Hamas utiliza estruturas civis, incluindo hospitais, para realizar ataques.

Por meio do X (antigo Twitter), a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês), membro do Movimento Internacional da Cruz Vermelha, classificou como falsa a informação de que projéteis foram disparados de dentro do hospital.

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