O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, tornou-se o primeiro mandatário estadunidense a participar de um movimento grevista, ao se juntar aos trabalhadores do setor automotivo, filiados ao sindicato United Auto Workers (UAW), durante manifestação no Michigan.
Biden se mostrou a favor dos trabalhadores, dizendo que merecem aumentos salariais, mas já chegou a recusar entrar em disputas sindicais no passado, assim como outros ex-presidentes norte-americanos.
“Eu marchei em muitos piquetes do UAW quando era senador, desde 1973, mas vou lhe dizer uma coisa, esta é a primeira vez que faço isso como presidente”, afirmou Biden aos trabalhadores.
A manifestação ocorreu nessa terça-feira (26/9), em frente ao Willow Run Redistribution Center, da General Motors em Wayne, no Michigan. A greve teve início em 15 de setembro, tendo se expandido para mais de 20 estados norte-americanos.
Nos pedidos dos trabalhadores, estão a demanda de aumento salarial em 40%, distribuição nos lucros, direito a folgas e feriados, aumento para os aposentados, volta de pensão e plano de saúde aos aposentados.
Entre as empresas afetadas, estão GM, Stellantis, e Ford – essa última é uma das mais poupadas, já que está em processo de negociação de ofertas com os trabalhadores.
Além da greve dos trabalhadores de setor automotivo, ocorre nos EUA a dos atores e roteiristas de Hollywood.
