Após assassinato de Villavicencio, Equador decreta estado de exceção, mas mantém eleições

Decisão foi tomada pelo gabinete de segurança do presidente Guilhermo Lasso, após morte do candidato Fernando Villavicencio

atualizado 10/08/2023 7:51

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Imagem colorida mostra hospital onde o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio chegou a ser atendido após atentado - Metrópoles Franklin Jacome/Agencia Press South/Getty Images

Após o assassinato do candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, na noite de quarta-feira (9/8), o governo decretou estado de exceção por 60 dias, mas manteve as eleições, previstas para ocorrer daqui a 10 dias, no domingo (20/8). O anúncio foi feito em pronunciamento do presidente Guillermo Lasso, durante a madrugada desta quinta-feira (10/8).

No pronunciamento, Lasso afirmou que as Forças Armadas equatorianas foram acionadas para garantir a segurança das eleições. Isso fará com que as forças equatorianas sejam deslocadas para todo o território nacional pelo prazo de 60 dias. “Aplicaremos todo o rigor da lei para que os responsáveis materiais e intelectuais paguem com a pena máxima”, afirmou.

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Apoiadores do candidato Fernando Villavicencio, assassinado em campanha, fazem protesto
Local onde o candidato Fernando Villavicencio foi vítima de atentado
Fernando Villavicencio
Hospital onde o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio chegou a ser atendido após atentado
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Candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio em campanha

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Apoiadores do candidato Fernando Villavicencio, assassinado em campanha, fazem protesto

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Local onde o candidato Fernando Villavicencio foi vítima de atentado

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Hospital onde o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio chegou a ser atendido após atentado

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Lasso também advertiu que o governo não descarta que a ação tivesse o intuito de sabotar a realização das eleições. Deixou, também, um recado ao crime organizado:

“Aqueles que buscam amedrontar o Estado, [saibam que] não vamos retroceder. O Estado está firme e a democracia não estremece diante da brutalidade deste assassinato. Não vamos entregar o poder e as instituições democráticas ao crime organizado, ainda que esteja disfarçado de organizações políticas”, assegurou.

Horas antes do discurso em rede nacional, ele havia anunciado, por meio das redes sociais, que o gabinete de segurança iria se reunir para dar uma resposta ao crime.

“O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, escreveu. O governo também decretou luto de três dias pela morte de Villavicencio.

O assassinato de Fernando Villavicencio

A declaração foi feita algumas horas depois do candidato à Presidência Fernando Villavicencio ser assassinado a tiros em Quito. O candidato fazia um comício político em uma escola na capital equatoriana, quando foi atingido pelos disparos.

O local estava lotado por apoiadores, e nove pessoas ficaram feridas no atentado. Seis pessoas foram presas e um dos suspeitos acabou morto em uma troca de tiros com a polícia, tudo isso em poucos minutos.

Veja vídeo do atentado:

Segundo pesquisa publicada pelo jornal El Universo, Fernando Villavicencio aparecia como 5º colocado na corrida pelo Palácio de Carondelet, sede do governo. Ele era conhecido por apoiar as causas indígenas e trabalhistas e era, antes de tudo, um jornalista investigativo.

Durante seu ofício como jornalista, ele denunciou grandes esquemas de corrupção, em especial os que envolvem o ex-presidente equatoriano Rafael Correa.

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