“Bacon” poderá mudar de nome. Entenda as novas regras da nomenclatura

Agora, conforme norma do Ministério da Agricultura e Pecuária, empresas terão de esclarecer quando o bacon não for feito da barriga do porco

atualizado 01/03/2023 17:43

Compartilhar notícia
Na foto, vários pedaços de bacon - Metrópoles Pexels

A partir desta quarta-feira (1º/3), os fabricantes de bacon terão de deixar claro quando a iguaria não for feita da barriga do porco, que é, originalmente, o corte mais tradicional para esse tipo de alimento. A novidade vem amparada pelas novas regras para a produção do alimento, publicadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no último mês (Portaria nº 748).

Entre as regras atualizadas, está a seguinte: a elaboração de bacon deverá ser somente da porção abdominal do suíno. Antes, o produto poderia ser obtido com os músculos adjacentes, sem osso, acompanhados da expressão “especial” ou “extra”. De agora em diante, os itens obtidos de outros cortes deverão ter denominação de venda com a indicação do devido corte de origem.

Outra atualização está relacionada a ingredientes opcionais. Agora, a elaboração pode conter carboidratos mono e dissacarídeos, maltodextrina, condimentos, especiarias, água, aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia, previstos em legislação específica do órgão regulador da saúde e autorizados pelo Ministério da Agricultura; além de sais hipossódicos. Na norma antiga, era composto como adicionais proteínas de origem animal ou vegetal, açúcares, maltodextrina e condimentos, aromas e especiarias.

5 imagens
Se não for o caso, a embalagem deverá indicar do que o produto é feito
O alimento também terá de ser conservado em temperatura específica
E deverá ter aditivos regulamentados pelo Mapa
A regulamentação começa a valer nesta quarta-feira (1º/3)
1 de 5

O bacon deve ser feito apenas com barriga de porco

Reprodução/ iStock
2 de 5

Se não for o caso, a embalagem deverá indicar do que o produto é feito

Reprodução/ iStock
3 de 5

O alimento também terá de ser conservado em temperatura específica

Divulgação
4 de 5

E deverá ter aditivos regulamentados pelo Mapa

Instagram/Reprodução
5 de 5

A regulamentação começa a valer nesta quarta-feira (1º/3)

Reprodução/Beyond Meat

“A revisão do RTIQ do bacon implica na atualização dos processos produtivos para facilitar os procedimentos relativos ao registro, de forma automática, e harmonizar a fiscalização da qualidade do bacon. Desta forma, a nova normativa traz mais segurança aos usuários do setor público e privado, e atende a demanda por transparência e controles da sociedade civil”, destaca a diretora do departamento de inspeção de produtos de origem animal do mapa, Ana Lúcia Viana, em texto divulgado pelo ministério.

As empresas terão prazo de um ano para se adequar às condições previstas no novo regulamento. Os produtos fabricados antes do limite poderão ser comercializados até a data de validade.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar