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Vídeo flagra ex-companheiro sacando dinheiro antes de matar policial da Deam

O criminoso, que está foragido, teria sacado uma quantia razoável de dinheiro em espécie, já pensando na fuga após matar a policial da PCDF

atualizado 12/08/2023 10:50

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Homem saindo de banco Reprodução

Provas coletadas por investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que apuram o feminicídio da agente Valderia da Silva Barbosa Peres, 46 anos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, apontam para a premeditação do crime brutal. O ex-companheiro dela e principal suspeito, Leandro Peres Ferreira (foto em destaque), 46, foi flagrado por câmeras de segurança saindo de um banco.

O criminoso, que está foragido, teria sacado uma quantia razoável de dinheiro em espécie, já pensando na fuga após matar a policial. Ele também teria deixado uma mala pronta com roupas e objetos pessoais. As investigações indicam para um planejamento minucioso, que facilitasse a fuga. A agente foi encontrada morta a facadas em casa, na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, na tarde desta sexta-feira (11/8).

Valderia era chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2. O suspeito fugiu após matá-la a facadas. Leandro trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a ex-companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava. O casal estava em processo de separação, segundo o filho de Valderia disse à polícia.

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A policial civil trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia

Reprodução/redes sociais
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Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime

Reprodução
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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)

Reprodução

Equipes do Departamento de Polícia Especializada (DPE) estão à procura do suspeito. Informações iniciais dão conta de que Leandro teria fugido em uma motocicleta.

Dados preocupantes

De janeiro a junho deste ano, o número de casos de feminicídios no Distrito Federal chegou a 23 e ultrapassou os registros de todo o ano passado (17).

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) revelam que a maioria dos crimes (14) ocorreu na casa das vítimas.

As armas brancas foram os instrumentos mais usados pelos agressores para cometer os assassinatos, seguido de armas de fogo e asfixia.

Em 2023, janeiro foi o mês que acumulou mais casos, com cinco ocorrências. Os dados também detalham que Ceilândia aparece como a região administrativa com mais registros na capital federal.

De 2015 – ano de criação da lei que tipifica o feminicídio como qualificadora do crime de homicídio – até 2023, o Distrito Federal registrou 165 casos do tipo.

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