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Falso consórcio: PCDF prende quadrilha que deu golpe de R$ 59 mil

São cumpridos 10 mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão contra integrantes da quadrilha do falso consórcio

atualizado 28/11/2023 6:43

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Falso consórcio: PCDF prende quadrilha que deu golpe de R$ 59 mil PCDF/Divulgação

Policiais da 5ª Delegacia de Polícia (área central) deflagraram, na manhã desta terça-feira (28/11), operação contra integrantes de uma associação criminosa especializada no crime do falso consórcio.

São cumpridos 10 mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão em Taguatinga, Águas Claras, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Lindas (GO) e Goiânia (GO).

Segundo os investigadores, os criminosos usam empresas de fachada e cooptavam terceiros interessados em trabalhar como anunciantes de consórcios.

Os funcionários recebiam um roteiro de divulgação e eram instruídos a copiarem anúncios de veículos ou de imóveis publicados em sites de compra e venda disponíveis em outros estados da Federação e os publicarem em suas contas nas redes sociais, com o seu próprio número de telefone.

O objetivo era devendo convencer os interessados na compra dos bens a comparecerem no escritório para obter mais informações sobre a aquisição dos bens anunciados.

Já no escritório, as vítimas eram atendidas pelos anunciantes e encaminhadas para os gerentes, que lhes ofereciam os serviços de leasing ou consórcio para a aquisição dos bens anunciados. Em seguida, os gerentes solicitavam os dados pessoais da vítima para cadastro e avaliação.

Após alguns dias, as vítimas recebiam a informação da aprovação e retornavam à empresa para efetivação do contrato. Quando da assinatura, era solicitado o pagamento de uma entrada com a promessa de receber o bem anunciado em poucos dias.

Contudo, ao final do prazo, o bem não era entregue e as vítimas não conseguiam recuperar o valor pago de entrada.

Na investigação realizada pela 5ª DP,  são apurados nove crimes de estelionato cometidos pelo grupo entre 22 de julho de 2022 e 4 de maio deste ano. O prejuízo total é de R$ 59,8 mil.

“Nos sistemas policiais constam outros 71 registros de ocorrências envolvendo tais empresas, as quais estão sendo investigadas por outras unidades da PCDF e por outras polícias civis estaduais”, explicou o delegado-chefe da 5ªDP, Ataliba Neto.

As empresas utilizadas pelo grupo nos crimes são: Otimiza Consórcios LTDA, Otimiza Pagamentos e Serviços LTDA e Economize Administradora de Consórcios LTDA.

Os autores são investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. A prisão dos autores tem o prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por igual período e, em caso de necessidade, ser convertida em prisão preventiva.

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