PCDF investiga cuidadores acusados de dar golpe de R$ 2 mi em idosos

Aproveitando-se da condição das vítimas, organização cobrava valores exorbitantes por serviços básicos, gerando um prejuízo de R$ 2 milhões

atualizado 23/11/2023 19:27

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Imagem colorida de operação da PCDF Material obtido pelo Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga uma associação criminosa suspeita de dar golpes contra um casal de idosos, de 95 e 97 anos. As vítimas eram servidores públicos aposentados e tinham salários considerados altos. Aproveitando-se da condição dos dois, os envolvidos se passavam por cuidadores e cobravam valores exorbitantes por serviços básicos. O valor do prejuízo é estimado em R$ 2 milhões.

Na manhã desta quinta-feira (23/11), foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão contra a organização. As ações foram realizadas no âmbito da Operaração Senex, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

Cyntia Carvalho e Silva, Delegada-Chefe Adjunta da Decrin, explica a operação:

A associação é investigada por 13 crimes, incluindo apropriação indevida da renda de um casal de pessoas idosas, exposição a condições desumanas e furto mediante fraude em investimentos bancários.  A exploração incluía diárias de faxina chegando a R$ 5 mil e serviços de motoristas por R$ 70 mil.

Além disso, os criminosos realizaram saques fraudulentos de investimentos em nome dos idosos. Os alvos da operação receberam em “doação” diversos cheques, com quantias elevadas e carros de luxo.

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Apesar dos altos salários, o casal de idosos vivia em condições precárias, resultado da exploração dos criminosos. Atualmente, a senhora, de 97 anos, encontra-se interditada judicialmente. Já a outra vítima, o homem de 95 anos, conforme laudo pericial da PCDF, não possui autonomia para lidar com valores monetários.

Na operação, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, documentos, extratos bancários e diversas provas para instruir a investigação. Os investigados podem responder por crimes que as penas variam de 20 a 71 anos de reclusão.

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