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Ex-companheiro que matou policial da Deam sacou R$ 10 mil antes de fugir

A agente da Polícia Civil do DF, lotada na Deam 2, foi encontrada morta a facadas em casa, em Arniqueiras, na tarde desta sexta-feira (11/8)

atualizado 11/08/2023 15:24

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Foto colorida de homem pardo, de cabelos grisalhos, segurando uma taça de espumante. Ele veste camisa polo cinza Reprodução

Antes de matar a policial civil Valderia da Silva Barbosa Peres, 46 anos, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2,  unidade localizada em Ceilândia, o ex-companheiro dela e principal suspeito de cometer o feminicídio, Leandro Peres Ferreira (foto em destaque), 46, teria sacado R$ 10 mil. Ele também teria deixado uma mala pronta com roupas e objetos pessoais.

Caso as informações se confirmem, os investigadores poderão trabalhar com a tese de que o suspeito teria premeditado o crime. A agente foi encontrada morta a facadas em casa, na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, na tarde desta sexta-feira (11/8).

Valderia era chefe da Seção de Apoio Administrativo, Estatística e Informática da Deam 2. O suspeito fugiu após matar Valderia a facadas.

Leandro trabalhava como motoboy e teria aberto uma empresa de transportes e mudanças com a ex-companheira. A sede ficava no mesmo local onde a vítima morava. O casal estava em processo de separação, segundo o filho da vítima disse à polícia.

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A policial civil trabalhava na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 2, em Ceilândia

Reprodução/redes sociais
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Leandro Peres Ferreira teria matado a vítima com 64 facadas e fugiu após o crime

Reprodução
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Valderia da Silva Barbosa Peres foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (11/8)

Reprodução

Equipes do Departamento de Polícia Especializada (DPE) estão à procura do suspeito. Informações iniciais dão conta de que Leandro teria fugido em uma motocicleta.

Dados preocupantes

De janeiro a junho deste ano, o número de casos de feminicídios no Distrito Federal chegou a 23 e ultrapassou os registros de todo o ano passado (17).

Dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) revelam que a maioria dos crimes (14) ocorreu na casa das vítimas.

As armas brancas foram os instrumentos mais usados pelos agressores para cometer os assassinatos, seguido de armas de fogo e asfixia.

Em 2023, janeiro foi o mês que acumulou mais casos, com cinco ocorrências. Os dados também detalham que Ceilândia aparece como a região administrativa com mais registros na capital federal.

De 2015 — ano de criação da lei que tipifica o feminicídio como qualificadora do crime de homicídio — até 2023, o Distrito Federal registrou 165 casos do tipo.

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