Corpo de Regiane será enterrado nesta sexta-feira (28) em Planaltina

Corpo de Regiane da Silva foi encontrado às margens do Rio São Bartolomeu, em Planaltina. Suspeito teria estuprado e matado jovem à facadas

atualizado 28/04/2023 13:57

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O corpo da jovem Regiane da Silva Oliveira, 21, será enterrada no cemitério de Planaltina, no Distrito Federal, na tarde desta sexta-feira (28/4), por volta das 16h30. Não haverá velório.

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Jovem foi assassinada após ser estuprada

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Familiares de Regiane aguardaram por notícias no local onde corpo foi encontrado

Breno Esaki/Metrópoles
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O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atuou nas buscas

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Após 10 dias do desaparecimento, o corpo da mulher foi encontrado às margens do Rio São Bartolomeu, em Planaltina, na manhã de ontem (27), com sinais de golpes de faca. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito Sérgio Alves da Silva, 42 anos, teria estuprado e assassinado Regiane.

O delegado da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) Thiago Oliveira afirmou que o suspeito disse para a vítima que a liberaria após estuprá-la, caso ela fizesse o que ele pedia.

Regiane foi abordada por Sérgio em 17 de abril, por volta das 20h, quando ela voltava da aulo no Centro de Ensino Médio (CEM 1), conhecido como Centrão, em Planaltina. A todo momento, ela era ameaçada por uma faca. Segundo a PCDF, o homem matou a estudante por medo dela registrar ocorrência de estupro. Em 18 de abril, após matá-la, o suspeito enterrou o corpo, que ficou desaparecido por cerca de sete dias.

Busca por justiça

Primo de Regiane, o vigilante Jorismar Rosa da Silva comenta que agora a família deseja que a justiça seja feita: “Esperamos que não seja mais um Sérgio lá dentro e que, daqui seis meses ou um ano, saia novamente porque os saidões que há por aí só traz isso, tragédia”, aponta.

Anteriormente, o suspeito pela morte de Regiane havia sido preso por outro caso de estupro na região. Ele acabou sendo beneficiado com o saidão no início de abril, mas não retornou ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) onde cumpria pena em regime semiaberto. Desde 2 de abril, o homem foi considerado foragido pela Justiça.

A estudante sempre fazia o mesmo trajeto para voltar da escola quando o pai não a buscava. “Todos têm medo de passar por aquele local, que é muito escasso, não tem ninguém passando por aquelas horas. Então, quando ela sai do colégio, às 21:05, que vai pra casa. É claro que ela tinha medo”, diz o homem.

De acordo com o parente, quase sempre o pai da menina levava e buscava a jovem na escola, mas no dia do crime ele não teria conseguido por conta do trabalho. “A situação do pai é de arraso, de sofrimento, de dor, porque até mesmo pensa: ‘Se eu tivesse levado, não teria acontecido isso’. Então, é um sentimento de dor do pai, da mãe por ter permitido que ela viesse do Piauí. Todos eles têm o sentimento de culpa, mas nós sabemos que eles tratavam muito bem a filha e fizeram o que puderam por ela”, diz Jorismar.

O primo comenta que a família não conhecia e nunca tiveram contato algum com Sérgio: “Ali, foi uma eventualidade que aconteceu, porque eu creio que qualquer mulher que passasse naquele exato momento, ele estava preparado para pegar uma vítima ali, seja ela quem fosse”.

Homenagens

Colegas da escola de Regiane da Silva Oliveira fizeram uma manifestação na noite de ontem (27/4) pedindo justiça pela jovem. Regiane era matriculada no Educação de Jovens e Adultos (EJA) do CEM 1, no período da noite.

A comunidade escolar do centro inclui cerca de 2,3 mil estudantes na unidade de ensino. Boa parte dos estudantes se reuniram na passeata, iniciada as 19h desta quinta-feira, para homenagear a colega e cobrar justiça por parte das autoridades.

A diretora da unidade de ensino, Nedma Guimarães, 51, aponta que a sensação é de impotência diante da tragédia. “Estava conversando com algumas alunas e o sentimento delas é ‘podia ter sido comigo’ e ‘pode ser comigo’. É um sentimento de não saber como se prevenir”, afirma a educadora.

De acordo com Nedma, a estudante assassinada vai ser lembrada como “uma aluna participativa, tranquila e frequente”. Para a diretora, Regiane tinha um perfil comum dos alunos do EJA, que é a do jovem que estuda para mudar de vida.

A passeata tinha como foco “pedir uma investigação mais forte” do desaparecimento. “Queremos dizer para a Regiane, onde quer que ela esteja, que estamos aqui e sentimos muito por ela não estar mais”, diz.

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