Sérgio Alves da Silva, 43, usou um tapete para tentar esconder o corpo de Regiane da Silva Oliveira, morta aos 21 anos, em Planaltina. O cadáver da mulher, encontrado na manhã desta quinta-feira em Planaltina-DF, apresentava sinais de golpes de faca e estava em uma cova rasa.
De acordo com familiares da jovem, o buraco parece ter sido cavado com as mãos. Após estuprar a matar a vítima, Sérgio jogou o corpo na cova, cobriu com um tapete e, por cima, colocou mais terra e folhas secas. Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito confessou que usou a mochila da jovem para marcar onde ele havia a enterrado.
Preso na tarde dessa quarta (26/4), Sérgio Alves indicou o paradeiro do corpo da jovem para os policiais, que o encontraram na manhã desta quinta-feira (27/4). A investigação apontou que, em 17 de abril, o suspeito abordou a estudante para roubar sua bicicleta quando ela voltava da escola. Aproveitando a situação, ameaçando a jovem com uma faca, o homem decidiu estuprar a menina.
O homem, então, matou a estudante por medo de ela registrar ocorrência de estupro.
Os policiais encontraram Sérgio com um ferimento no pescoço e em posse de uma faca. Ele teria dito às equipes que pretendia iniciar um confronto, para morrer.
O suspeito foi levado ao hospital, para tratar o ferimento; em seguida, foi encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina).
Sérgio era considerado o principal suspeito pelo desaparecimento de Regiane, que havia sumido após sair da escola, em 17 de abril. Ela foi vista pela última vez ao deixar o Centro de Ensino Médio (CEM) 1 de Planaltina (DF), conhecido como Centrão, onde tinha aulas à noite.
