Auditor do TCU que matou saruês afogados apresenta novo atestado e escapa de depoimento

Servidor público deixou de ser ouvido pela polícia, em 6 de junho, após apresentar atestado, e teve depoimento remarcado, mas não compareceu

atualizado 30/06/2023 15:26

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ROMILSON RODRIGUES PEREIRA Reprodução

Novamente, o servidor do Tribunal de Contas da União (TCU) filmado enquanto afogava saruês no Lago Paranoá não compareceu à Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) para prestar depoimento. Sem comparecer à primeira oitiva, em 6 de junho, Romilson Rodrigues Pereira (foto em destaque) foi intimado a prestar esclarecimentos nesta sexta-feira (30/6), mas apresentou outro atestado médico e não se pronunciou sobre o crime.

Devido ao primeiro atestado apresentado, Romilson teve a oitiva remarcada para as 15h e não compareceu. Antes do horário marcado, o advogado do investigado esteve na Dema e entregou uma nova dispensa médica.

O acusado é o auditor federal de controle externo do TCU. Ele está em atividade na Corte desde 1994 e recebe salário bruto de R$ 53.358,32. Nas mídias sociais, ele ainda se apresenta como psicanalista.

Nos últimos dias 30 e 1º, câmeras flagraram o servidor público levando saruês presos dentro de gaiolas e tentando matá-los afogados.

Veja imagens:

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Vídeos mostram Romilson levando saruês engaiolados para morrerem afogados no Lago Paranoá

Material cedido ao Metrópoles
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Cenas causaram revolta na vizinhança

Material cedido ao Metrópoles
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Caso foi denunciado à Polícia Civil e ao Ibama

Material cedido ao Metrópoles
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Servidor público deve responder por maus-tratos

Material cedido ao Metrópoles
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Investigado deixou de prestar depoimento duas vezes

Material cedido ao Metrópoles

 

 

Pelos vídeos, é possível ver os animais serem levados para a margem do Lago Paranoá. Engaiolados, os saruês são mergulhados na água, enquanto Romilson senta e observa os bichos morrerem. O servidor público deixa o local após os corpos boiarem.

O crime revoltou a vizinhança, e moradores da região registraram denúncias contra o servidor na Dema e junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A partir das imagens, a delegacia decidiu indiciá-lo por crime de maus-tratos contra animais. A pena, em caso de condenação, varia de três meses a um ano de prisão.

O Ibama analisa o caso e poderá aplicar multa por crime ambiental contra o investigado. A princípio, ele responderá em liberdade.

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