Homem joga gaiola com saruês em lago e mata os bichos afogados. Vídeo

Caso é investigado pela Dema e foi denunciado para o Ibama. Moradores da região ficaram revoltados com as mortes dos animais silvestres

atualizado 02/06/2023 9:19

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Saruê - Metrópoles Material cedido ao Metrópoles

Câmeras flagraram um homem levando saruês presos dentro de gaiolas para morrerem afogados no Lago Sul, bairro nobre do Distrito Federal. A Delegacia do Meio Ambiente (Dema) investiga o caso.

Veja a cena:

Acompanhe o momento da captura:

Confira outro episódio:

Pelos vídeos, é possível ver os animais silvestres sendo transportados para a margem do Lago Paranoá. Engaiolados, os saruês são mergulhados. O homem se senta e observa. Em seguida, deixa o local, enquanto os corpos boiam.

A situação revoltou a vizinhança. Denúncias foram apresentadas par Dema e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A partir das imagens registradas na terça-feira (30/5) e na quinta-feira (1º/6), a Dema decidiu inicialmente apresentar denúncia por maus-tratos a animais. A pena é de 3 meses a 1 ano, em caso de condenação.

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Vídeos mostram Romilson levando saruês engaiolados para morrerem afogados no Lago Paranoá

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Cenas causaram revolta na vizinhança

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Caso foi denunciado à Polícia Civil e ao Ibama

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Servidor público deve responder por maus-tratos

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Investigado deixou de prestar depoimento duas vezes

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O Ibama analisa o caso e poderá aplicar uma multa por crime ambiental contra o criminoso. A princípio, o homem responderá em liberdade.

“Caso absurdo”

Para a representante da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Ana Paula de Vasconcelos, o caso é absurdo.

“Se faz necessário uma reforma urgente na legislação de crimes ambientais relacionado a animais silvestres. É inadmissível que crimes como esses tenham como punição uma pena de 3 meses a 1 ano”, comentou.

“Na prática, o acusado pagará cesta básica ou prestará serviço à comunidade, o que acaba gerando uma sensação de impunidade para a sociedade, que evoluiu e não normaliza mais os maus-tratos a animais“, acrescentou.

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