Acusado de matar família no DF chora ao confessar crimes; vídeo

Mecânico contou como participou da chacina de três mulheres e três crianças no Distrito Federal. Polícia investiga se versão é verdadeira

atualizado 19/01/2023 9:36

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Horácio, preso por suspeita de participar de chacina de família no DF, em vídeo de depoimento. Ele confessou sua culpa na Delegacia do Paranoá - Metrópoles Reprodução/PCDF

O mecânico Horácio Barbosa, de 49 anos, chorou ao confessar o assassinato da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39, dos três filhos, da sogra e cunhada dela. Horácio é um dos três presos por suspeita de envolvimento com a chacina.

“Eu não consigo dormir. Eu sinto, eu ouço as crianças brincando, que eles brincavam na chácara, a gente se divertia muito”, afirmou o mecânico em depoimento ao delegado Achilles Benedito. Horácio trabalhava na chácara de Marcos Antônio de Oliveira, de 54, que é sogro da cabeleireira.

Veja o vídeo:

Horácio disse que o próprio Marcos teria enforcado a esposa, Renata Belchior, de 52; Gideon Batista, outro suspeito preso, teria asfixiado Gabriela Belchior, de 25, que é filha de Marcos e Renata.

Os dois corpos carbonizados encontrados em um Siena branco em uma rodovia de Unaí, interior de Minas Gerais, seriam de Renata e Gabriela. Antes, mãe e filha passaram dias em um cativeiro na cidade de Planaltina (DF).

Renata Belchior é sogra de Elizamar. Dada como desaparecida, a polícia acredita que o corpo encontrado carbonizado em outro carro seja dela.
No total, 10 pessoas de uma mesma família foram assassinadas em uma das maiores chacinas do Distrito Federal. Elizamar, dona de um salão de beleza na Asa Norte, é uma delas
Os três filhos de Elizamar e Thiago – os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, 6, e Gabriel da Silva, 7 – estavam com a mãe no dia em que sumiram
O corpo de Thiago Gabriel, marido de Elizamar, também foi encontrado após um boletim que indicou seu desaparecimento
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Elizamar e os filhos pequenos foram mortos

Arquivo Pessoal
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Renata Belchior é sogra de Elizamar. Dada como desaparecida, a polícia acredita que o corpo encontrado carbonizado em outro carro seja dela.

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No total, 10 pessoas de uma mesma família foram assassinadas em uma das maiores chacinas do Distrito Federal. Elizamar, dona de um salão de beleza na Asa Norte, é uma delas

Arquivo Pessoal
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Os três filhos de Elizamar e Thiago – os gêmeos Rafael e Rafaela da Silva, 6, e Gabriel da Silva, 7 – estavam com a mãe no dia em que sumiram

Arquivo pessoal
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O corpo de Thiago Gabriel, marido de Elizamar, também foi encontrado após um boletim que indicou seu desaparecimento

Arquivo Pessoal
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Renata Juliene Belchior, de 52 anos, e Gabriela Belchior de Oliveira, de 25 anos, mãe e irmã de Thiago, também foram mortos

Reprodução

Morte das crianças

Horácio mudou a voz e ficou aparentemente emocionado ao comentar a morte de Elizamar e dos filhos dela – Gabriel, de 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, de 6 –, mas não deixou muito claro a motivação dessas mortes.

O mecânico falou que o objetivo seria apenas dar um susto, a mando de Thiago Gabriel Belchior, marido da cabeleireira. Também afirmou que Thiago teria presenciado a morte das crianças e da mulher.

“No meio dessa discussão, do susto, a Eliza enfartou e, então, infelizmente partimos para a execução. As crianças não tinham nada a ver com a história. E acabamos fazendo essa loucura, fizemos essa loucura, com a participação do próprio Thiago. Em momento algum eles pediram para parar, fomos em frente, desculpa… Infelizmente não tem mais volta, já foi feito”, declarou Horácio, chorando.

A polícia investiga se Marcos e Thiago também foram assassinados. O mecânico Horácio alegou para a polícia que Marcos foi deixado em uma rodovia e teria decidido virar itinerante, vagando pelo Brasil sem ser identificado.

Crime por encomenda

Horácio afirmou em depoimento que recebeu entre R$ 4 mil e R$ 5 mil para cometer o crime. Ele disse que o próprio Marcos teria encomendado os assassinatos.

Pontou que a ideia inicial, no entanto, seria executar apenas Renata e Gabriela, esposa e filha de Marcos, respectivamente. O valor total combinado para que os assassinatos fossem cometidos era R$ 100 mil – montante que deveria ser dividido entre Horácio e Gideon Batista. Parte do pagamento seria com um Siena preto.

O mecânico ainda fala no depoimento que o objetivo de Marcos era largar Renata e viver com sua outra família, que seria composta pela ex-mulher Cláudia Regina e a filha que teve com ela, Ana Beatriz. Essa versão ainda está sendo apurada pela Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal.

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