Após o tremor de terra de 2018 que revelou o afundamento do solo em cinco bairros de Maceió (AL), a Agência Nacional de Mineração (ANM), autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia, multou a Braskem em R$ 2,5 mil por descumprir exigências da fiscalização em 2017. O valor irrisório aplicado na gestão Temer chamou a atenção do deputado alagoano Alfredo Gaspar (União Brasil), que se debruça sobre a questão.
A multa se referia exatamente à ausência de um programa de monitoramento de subsidência, ou seja, do afundamento abrupto ou gradativo do solo. O estudo não foi realizado, e, em 2018, ocorreu o primeiro tremor de terra provocado pelas cavidades no subsolo da capital alagoana.
A multa só foi aplicada em 2020, dois anos depois do problema geológico provocado pela exploração de sal-gema ser revelado.
Neste domingo, o problema se agravou com o rompimento da mina de exploração 18. Um alerta máximo foi emitido pela Defesa Civil Estadual, e o local foi isolado.
Neste caso, a multa aplicada à Braskem pelo Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), órgão estadual, foi de R$ 72 milhões, por danos ambientais.