Levado ao centro do noticiário após investigações sobre Carla Zambelli e Mauro Cid, Bolsonaro deverá adotar estratégia diferente em cada um dos casos. Em relação à deputada, o ex-presidente negou energicamente, de pronto, que teria participado da invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça ou tentado invadir as urnas eletrônicas.
Já sobre Mauro Cid, Bolsonaro deverá adotar postura cautelosa. Nesta quinta-feira (4/8), “O Globo” revelou um e-mail que registrou tentativa do tenente-coronel de vender um Rolex, avaliado em R$ 300 mil, dado por sauditas ao então presidente.
Diferentemente do caso Zambelli, Bolsonaro não deverá buscar, por ora, total afastamento de Mauro Cid. Até porque o caso, indica o e-mail, envolve um presente que teria sido dado ao próprio ex-presidente.
Pode até ser que Bolsonaro tente se desvincular do caso Rolex mais para frente. Até o momento, porém, a postura é de cautela. “Temos que aguardar, tentar entender melhor essa história”, diz um integrante do núcleo do ex-presidente.
