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Comissão de Relações Exteriores da Câmara quer ouvir 3 ministros de Lula

Novo presidente da Comissões de Relações Exteriores da Câmara quer levar três ministros de Lula para serem ouvidos pelo colegiado

atualizado 15/03/2023 17:25

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Paulo Alexandre Barbosa Renato Araujo/Câmara dos Deputados

Novo presidente da Comissões de Relações Exteriores da Câmara, o deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) quer levar, logo na largada dos trabalhos, três ministros de Lula para falar aos integrantes do colegiado.

Em entrevista à coluna após sua eleição ao posto, Barbosa disse que pretende convidar os ministros Mauro Vieira (Itamaraty), José Múcio (Defesa) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio).

O tucano ressaltaque, durante as conversas, Múcio terá a oportunidade de explicar a “série de episódios” que aconteceram no Brasil, entre eles, as invasões golpistas de 8 de janeiro.

Barbosa comandará por tabela a Comissão Mista de Inteligência do Congreso. No posto, pedirá informações para que os parlamentares possam ter “conclusões objetivas” sobre a tentativa de golpe no início do ano.

Confira a entrevista:

Como avalia a política externa adotada pelo governo Lula nesses três primeiros meses?
É um período muito reduzido. O governo não tem nem cem dias ainda para fazer uma análise com profundidade da política internacional que pretende implementar. Existem alguns gestos que têm de ser avaliados de maneira isolada, mas não no conjunto de uma política internacional. Aqui mesmo no Congresso estamos constituindo a comissão hoje, e certamente vamos acompanhar esse trabalho, de forma democrática. Aqui a comissão é plural. Percebemos que são várias linhas ideológicas, várias posturas. No debate no Parlamento é que conseguimos discutir com profundidade. Nessas divergências, a gente vai encontrar as melhores convergências para que o Brasil possa se desenvolver. E não vamos nos furtar de cumprir o papel do Legislativo nesse processo de colocar o Brasil como protagonista na política internacional.

Falando de um tema específico, o senhor encampa a ideia de um possível protagonismo do Brasil na busca por uma solução para a guerra entre Rússia e Ucrânia? 
O Brasil é um país que não tem inimigos. E tem uma tradição de prezar pela paz. É muito bem sucedido em missões da ONU, missões de paz. Certamente é fundamental que o Brasil possa cumprir esse papel. No que depender da presidência da comissão de Relações Exteriores, vamos dar todo apoio para que isso possa acontecer.

O senhor falou em convidar três ministros do governo para serem ouvidos pela comissão. Qual objetivo dessas oitivas?
É muito importante ter um diálogo, um debate de alto nível. Para isso, é importante conhecer das autoridades constituídas, os ministros de Estado, as políticas e as propostas do governo federal para cada uma das áreas. Então esse foi o objetivo e o intuito de, na largada, ter os três ministros das três principais áreas em relação a esta comissão: Relações Exteriores, Defesa e Comércio Exterior. Então, a ideia é que tenhamos aqui o ministro Mauro Vieira para falar um pouco o que pensa, o planejamento do governo, para que não tenhamos interpretação equivocadas dos posicionamentos. Vai ser uma oportunidade de o ministro apresentar, por exemplo, a questão dessa guerra na Rússia e Ucrânia, que é uma questão importante. Além de outros temas relevantes da política internacional. A questão das Forças Armadas, tivemos uma série de episódios que aconteceram no país. É fundamental que tenhamos aqui o ministro da Defesa para que ele possa explicitar medidas que foram tomadas, estratégias que estão sendo adotadas pelo governo. E, obviamente, Comércio Exterior, que é fundamental e será a principal pauta do presidente Alckmin aqui. Precisamos ter mais relações, fazer nossa balança comercial ser cada vez mais positiva.

No Senado, o novo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, senador Renan Calheiros (MDB-AL), falou de que gostaria que a comissão tivesse acesso ao inquérito sobre possível participação de militares no dia 8 de janeiro. O senhor acredita que também é importante para esta comissão ter acesso a essa investigação para entender se houve ou não participação de militares?
A Comissão de Inteligência Mista, entre a Câmara e o Senado, este ano será presidida pela Câmara Federal. Então nós vamos acumular essa presidência. Aho que será o ambiente, dentro dessa comissão mista, para poder realizar essa discussão. Hoje, com o nível de transparência que as nossas políticas públicas têm, a transparência não é mais um diferencial em termos de gestão pública, é uma obrigação. E quanto maior a transparência, melhor. Então nós vamos trabalhar para que os parlamentares tenham acesso às informações e possamos ter conclusões objetivas e corretas. 

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