Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Deputada tentará estabelecer protocolo do caso Daniel Alves em SP

Iniciativa da deputada estadual Marina Helou, da Rede, instituiria em SP protocolo semelhante ao No Callem, usado na prisão de Daniel Alves

atualizado 31/01/2023 18:23

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Imagem colorida mostra o jogador Daniel Alves - Metrópoles Alfredo Moya/Jam Media/Getty Images

A deputada estadual Marina Helou, da Rede de São Paulo, abriu conversas com outras parlamentares da Assembleia Legislativa (Alesp) para implementar no estado o protocolo No Callem (Não Vamos Nos Calar, na tradução livre), que possibilitou a prisão do jogador Daniel Alves em Barcelona.

As deputadas buscarão entidades de estabelecimentos privados e organizações da sociedade civil para estudar a viabilidade do protocolo em São Paulo. A ação pode resultar em um projeto de lei ou em um protocolo independente.

Marina Helou é representante da Procuradoria da Mulher na Alesp. Ela diz que a experiência poderá ser replicada no Brasil se for bem-sucedida em São Paulo.

Os estabelecimentos teriam de treinar os funcionários para prevenir, identificar e lidar com possíveis casos de violência contra a mulher.

Criado em 2018, o No Callem foi adotado por 40 estabelecimentos de Barcelona e aplica medidas específicas para combater a violência contra a mulher. A boate Sutton, onde Daniel Alves teria estuprado uma mulher de 23 anos, seguiu o protocolo com rigor.

A advogada da mulher que acusou Daniel Alves relatou que a jovem deixou a boate em uma ambulância, direto para um hospital de referência, e que a polícia teve acesso às câmeras de segurança assim que foi acionada. Os funcionários que atenderam a mulher foram treinados seguindo o protocolo.

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