Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Bolsonarismo viu sinal de fraqueza na reação de Nunes à saída de Marta

Aliados de Jair Bolsonaro ficaram contrariados pelo modo como Nunes conduziu o rompimento com Marta

atualizado 12/01/2024 14:45

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O prefeito de São Paulo e a ex-senadora Marta Suplicy -- Metrópoles Divulgação/Prefeitura de SP

A demissão de Marta Suplicy da Prefeitura de São Paulo não foi o suficiente para agradar ao bolsonarismo, contrariado pelo modo como o prefeito paulistano, Ricardo Nunes, portou-se enquanto a agora ex-aliada negociava à luz do dia com Lula para ser vice de Guilherme Boulos.

Aliados de Jair Bolsonaro esperavam uma postura mais enérgica de Nunes, a quem o PL e o próprio Bolsonaro indicaram apoio na maior cidade do país. O movimento de Marta, afinal, levou nada menos que uma secretária do governo do emedebista para um lugar privilegiado na chapa do seu maior adversário. Até chamar a ex-aliada para a reunião que selou sua demissão, Nunes vinha declarando publicamente confiar na lealdade dela.

Disse um bolsonarista do primeiro escalão:

“Pode-se não gostar do traidor, mas o traído demonstra fraqueza”.

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