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Secretário diz que reajuste de servidores do DF está garantido para julho

Em entrevista ao Metrópoles, Ney Ferraz afirmou que contingenciamento de R$ 1 bilhão no orçamento não compromete recomposição salarial

atualizado 23/05/2023 11:12

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Fotografia colorida de homem de terno e óculos de sol olhando para o lado esquerdo Igo Estrela/Metrópoles

O secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal, Ney Ferraz, disse que o GDF pagará a primeira parcela do reajuste salarial dos servidores, de 6%, em julho de 2023, apesar da queda na arrecadação e do contingenciamento de R$ 1 bilhão.

“Eu afirmo com toda a certeza, com toda a veemência, que não há nenhuma possibilidade de [essa promessa] não ser cumprida”, afirmou Ney Ferraz.

Em entrevista ao Metrópoles, o secretário disse que a recomposição de 18% para as forças de segurança também será concedida assim que for autorizada pelo governo federal.

“Está guardado esse montante para poder cumprir com todo esse carinho que o governador [Ibaneis Rocha] tem com servidores públicos, tanto das forças policiais quanto os servidores civis, que são da educação, saúde e demais partes”, declarou.

Veja:

Ney Ferraz afirmou que o contingenciamento de R$ 1 bilhão no orçamento não se trata de um corte, e sim de um congelamento de recursos para frear os gastos e garantir o cumprimento de todas as despesas até o fim do ano.

“O contingenciamento não é um corte. Ele vai apenas segurar esse dinheiro para garantir que nós iremos honrar com todos os pagamentos. Foi muito bem pensado, muito bem discutido. Foi uma determinação do governador para dar total garantia do pagamento em dia de todas as despesas correntes”, disse.

Na entrevista, gravada nessa segunda-feira (22/5), Ney Ferraz explicou o motivo de o GDF ter concedido aumento diferenciado, de 25% e em uma única parcela, para os cargos comissionados. Segundo o gestor, mais de 50% das funções em comissão são ocupadas por funcionários concursados, e a tabela dos salários estava sem reajuste há 12 anos.

De acordo com o secretário, com as remunerações defasadas, o governo tinha dificuldade de atrair pessoas qualificadas para as funções e mantê-las nos cargos.

Ney Ferraz pontuou, também, que o impacto no orçamento do DF do reajuste de 18%, dividido em três parcelas de 6%, será de mais de R$ 6 bilhões. Em contrapartida, o reajuste de 25% para os cargos comissionados, que têm quantidade bem inferior à dos efetivos, será de R$ 11 milhões ao mês.

O secretário também falou sobre outros temas, como o risco de congelamento do Fundo Constitucional do DF (FCDF) com o novo regime fiscal em discussão na Câmara dos Deputados, e detalhou a determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB) de manter investimentos em áreas como a educação, com a ampliação das escolas em tempo integral.

Assista à entrevista completa:

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