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Ibaneis determina que PGDF entre na Justiça contra greve dos professores

As escolas públicas do Distrito Federal amanheceram fechadas nesta quinta-feira, primeiro dia de paralisação dos profissionais de ensino

atualizado 04/05/2023 22:16

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Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sanciona projeto de lei que confere reajuste salarial aos servidores do GDF, no Salão Branco do Palácio do Buriti. Vinícius Schmidt/Metrópoles

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou, nesta quinta-feira (4/5), que a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) entre na Justiça contra a greve dos professores. A multa estipulada pela PGDF é de R$ 300 mil por cada dia de descumprimento da determinação.

As escolas públicas amanheceram fechadas nesta quinta, primeiro dia de paralisação dos profissionais de ensino.

Apesar de também ser contemplada pelo aumento de 18%, dividido em três parcelas anuais de 6%, a categoria diz que a recomposição salarial é insuficiente. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) também cobra a incorporação de gratificações ao salário.

O GDF estuda, ainda, cobrar a multa, estimada em aproximadamente R$ 3 milhões, aplicada sobre a última greve, de 2017. Naquele ano, a paralisação durou 27 dias.

Salário dos professores

Após a sanção do reajuste de 18% para os servidores públicos do Distrito Federal, com exceção das forças de segurança, o salário base dos professores da rede pública chegará a R$ 6,5 mil. O reajuste será pago em três etapas, com aumento de 6% a cada ano sobre o valor pago no ano anterior. A primeira parcela será concedida a partir de 1º de julho de 2023, com pagamento no mês seguinte.

Atualmente, segundo dados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad/DF), os professores que possuem licenciatura plena iniciam a carreira no GDF com um piso de R$ 5,4 mil para 40 horas semanais.

Interesse dos pais

A greve é contrária aos interesses dos pais, segundo informações da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF). A associação defende a manutenção de um percentual mínimo de educadores para manter todas as escolas públicas abertas, mesmo durante a paralisação.

“A greve não é o caminho. O desejo dos professores por melhores salários é legitimo. Mas a greve seria o último instrumento em uma negociação. E ainda fomos surpreendidos, porque o governo acabou de anunciar aumento para todas as categorias e chega nessa situação de greve”, comentou o presidente da Aspa, Alexandre Veloso.

Veja a fala da Aspa:

Do ponto de vista da associação, os pais estão apreensivos. “Greve a gente sabe quando começa, mas não faz ideia de quando termina. Acabamos de voltar realmente da pandemia. Muitas famílias estão desesperadas, porque não têm com quem deixar as crianças para poder ir trabalhar”, explicou.

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