O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou as diretrizes do projeto de Parceria Público-Privada (PPP) da Rodoviária do Plano Piloto, nesta quinta-feira (27/7).
O aval do Conplan foi uma das exigências feitas pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) para liberação do processo de privatização do terminal rodoviário.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, disse que o Conplan considerou os aspectos urbanísticos, arquitetônicos, sociais e de mobilidade na avaliação do projeto da PPP, além de fazer considerações.
“O Conplan, por ser órgão com diversos representantes da sociedade civil em vários segmentos, fez uma análise conjunta e complexo. Foram lançadas observações quanto à implantação de ciclovias que possam conectar as regiões à Rodoviária, ao fluxo interno de pedestres e de passageiros de ônibus, além de condicionantes no sentido de conservação e preservação do que já existe para melhorar os serviços à população”, afirmou.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob) apresentou os estudos para a PPP tendo como prioridades a modernização e recuperação estrutural de todo o complexo viário e manutenção e adequação do modelo peracional da Rodoviária do Plano Piloto.
A empresa que ficar responsável pela gestão do terminal pelos próximos 20 anos deverá fazer a ampliação de calçadas, rampas de acesso, piso tátil e sinais sonoros. Também terá que modernizar elevadores e escadas rolantes, que têm constantes problemas atualmente.
Há previsão de instalação de uma segunda estação do BRT, na plataforma inferior. Já as lojas existentes serão readequadas.
O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Flávo Murilo Prates, disse que o próximo passo da PPP é o envio à Câmara Legislativa do DF (CLDF) de um projeto de lei que permite a concessão da Rodoviária do Plano Piloto para a iniciativa privada.
