Na semana que passou, o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou a criação da SAF do clube, mantendo sob o seu controle 25% das ações, enquanto os investidores – liderados pelos empresários Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador – adquiriram 75% das cotas por meio da empresa Galo Holding, criada especialmente para esse propósito.
Os cartolas asseguram que a parceria estruturada de forma inovadora – não necessariamente a maior, como chegaram a prometer semanas atrás. A Galo Holding, composta pelos investidores liderados por Rubens Menin, investiu R$ 913 milhões, sendo R$ 600 milhões em aporte à vista. Os outros R$ 313 milhões serão convertidos em porcentagem por conta da dívida do clube com os gestores.
Um dos formuladores da lei de Sociedade Anônima do Futebol, o advogado José Francisco Cimino Manssur, especialista em Direito Desportivo e sócio do escritório Ambiel Advogados, já explicou aqui na coluna Futebol Etc que a SAF foi criada para que o clube pudesse receber investimentos que não poderia receber como associação.
“A SAF não é uma contestação do modelo atual. Ela é uma tentativa de criar novas fontes de receita para o clube melhorar sua performance, reter seus talentos, ganhar competições, atrair mais público e mídia, criando assim um ciclo virtuoso de investimentos”, disse Manssur.
Quem é maior?
Para muitos, a SAF está chegando para salvar alguns dos grandes clubes brasileiros. Entretanto, Flamengo e Corinthians, os dois mais populares do país, por enquanto, estão resistindo aos assédios. Que existem. E são muitos investidores interessados, inclusive no mundo árabe.
Mas, enquanto esse processo vai tomando forma em nosso país, já surge uma espécie de disputa para saber qual foi a SAF mais bem vendida até agora. Veja o ranking:
SAF x SAF
1) Coritiba – R$ 1,1 bilhão
2) Bahia – R$ 1 bilhão
3) Atlético-MG – R$ 913 milhões
4) Botafogo – R$ 700 milhões
5) Vasco – R$ 700 milhões
6) Cruzeiro – R$ 400 milhões
