Muita fofoca e notícias exclusivas sobre a vida dos famosos, por Fábia Oliveira

Vídeo: no Encontro, Leniel Borel desabafa sobre a Justiça brasileira

Pai do menino Henry, que foi morto aos 4 anos, falou sobre a tentativa de suspensão do Linha Direta e os direitos garantidos aos acusados

atualizado 19/05/2023 13:00

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Leniel Borel Instagram/Reprodução

A tentativa de censura ao programa Linha Direta sobre a morte do menino Henry Borel, de apenas 4 anos, continuou rendendo na manhã desta sexta-feira (19/5). Após a exibição, Leniel Borel, o pai do menino, participou do Encontro com Patrícia Poeta. No bate-papo, ele desabafou sobre as falhas da Justiça brasileira e, mais uma vez, comentou a perda do filho.

“Daqui a pouco estão esquecendo que existe uma criança assassinada, uma criança morta, e só fica se discutindo o que Jairo (o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, Dr. Jairinho, acusado do crime) e Monique (Medeiros, mãe da criança e acusada de cumplicidade) têm de direitos”, comentou ele.

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O ex-vereador Dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros ficaram frente a frente pela primeira vez após a prisão
Semanas antes do crime ocorrer, a babá que cuidava de Henry alertou Monique, por mensagem, sobre um episódio em que Jairinho se trancou no quarto do casal com o menino, que depois deixou cômodo alegando dores e mancando
Leniel Borel, pai de Henry, mostra roupas do menino que estão guardadas
Leniel Borel, pai do menino Henry morto em 8 de março. A ex-esposa dele, Monique, e o ex-namorado dela, o vereador Jairinho, são acusados pela morte
O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry
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Jairinho e Monique Medeiros, acusados da morte do menino Henry Borel, reencontram-se pela primeira vez após prisão no RJ

Reprodução/Seap
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O ex-vereador Dr. Jairinho e a professora Monique Medeiros ficaram frente a frente pela primeira vez após a prisão

Aline Massuca/Metrópoles
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Semanas antes do crime ocorrer, a babá que cuidava de Henry alertou Monique, por mensagem, sobre um episódio em que Jairinho se trancou no quarto do casal com o menino, que depois deixou cômodo alegando dores e mancando

Arquivo Pessoal
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Leniel Borel, pai de Henry, mostra roupas do menino que estão guardadas

Foto: Aline Massuca/Metrópoles
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Leniel Borel, pai do menino Henry morto em 8 de março. A ex-esposa dele, Monique, e o ex-namorado dela, o vereador Jairinho, são acusados pela morte

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O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry

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Leniel Borel, pai de Henry, segura máscara do Flamengo usada pelo menino

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Leniel Borel, pai, e o filho, Henry, pintados em quadro após morte do menino

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Quadros pintados após morte do menino Henry Borel, de 4 anos, em 8 de março

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Leniel, acompanhado de amigos e manifestantes pedindo Justiça

Aline Massuca/ Metrópoles
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Leniel e Henry Borel

Reprodução redes sociais
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Em 8 de março de 2021, Henry Borel, de 4 anos, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, a mãe do menino, Monique, e o padrasto, Jairinho, disseram à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico e precisava de socorro

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Henry Borel

Reprodução/ redes sociais
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A mãe de Henry já havia participado do primeiro julgamento

Aline Massuca/Metrópoles
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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

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Henry Borel Medeiros

Reprodução redes sociais

Logo depois, Leniel falou sobre o pedido de censura da atração global: “Por exemplo, a juíza do caso deu o direito de não transmitir o Linha Direta. Isso é uma censura prévia, que o Brasil inteiro ficou consternado. Nunca antes isso foi visto. Por quê? Por que Jairo tem direito e Monique tem direito? E eu? E o meu filho?”, questionou.

A jornalista, então, quis saber sobre o julgamento: “Não tem nem data ainda. Deve bater uma angústia dessa espera por uma data do julgamento. Deve ser uma angústia também você ver a mãe respondendo em liberdade, trabalhando normalmente… Como é isso pra você? Como isso bate no seu coração?”, perguntou ela.

Em seguida, ele falou sobre a liberdade de sua ex-mulher: “Fico consternado com tudo o que estou vendo. Nunca ia imaginar que o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) ia soltar a Monique com uma decisão monocrática, uma decisão por ofício de um ministro que disse que nem conhecia do caso. Monique está solta como eu e você, sem nenhuma restrição. Com todas as provas, com tudo o que nós vimos juntos. (Houve) a omissão, a tortura, saber das torturas e nada fazer, com possibilidade de ter participado no ato do filho dela”, detonou.

leniel também apontou que tem sido difícil pedir apoio da Justiça. “É muito difícil lutar por justiça, provar o óbvio. Está tudo bem demonstrado, a materialidade do caso está lá, muito concreta, e ainda assim você vê uma Justiça pró-réu. É o que existe no Brasil hoje, as vítimas estão sendo anuladas”, disse.

E continuou: “Por isso que a gente vem lutando com relação à omissão. Aprovamos uma Lei nesse país. Hoje na Lei Henry Borel a omissão é crime. Foi muito difícil pedir justiça pra avó e pra babá que sabiam das agressões. A babá não me contou, ela tinha meu telefone”.

O pai de Henry ainda contou sobre as “defesas” que fazem para a babá: “(Dizem) ‘ah, mas ela contou pra Monique’, mas não contou pra mim. A avó sabia das agressões. Como eu falei no Linha Direta, quarta-feira antes do meu filho falecer, na mesma semana, eu ligo pra ele e meu filho tá tristinho. (Perguntei) ‘filho, o que houve?’. (E ele respondeu) ‘pai, eu não quero ir mais pra casa da mamãe’. Eu fui mais incisivo (e perguntei) ‘mas o que está acontecendo?’. (E ele) ‘ah, o tio me machucou'”, lembrou.

E completou: “E aí, eu falo, ‘deixa eu falar com a vovó’. A dona Rosângela e a babá estavam ao lado. (Questionei) ‘vocês estão vendo que não é coisa da minha cabeça? Tá vendo o que o Henry acabou de falar?’. Porque elas estavam falando que era coisa da cabeça do Henry, dessa nova casa, desse novo padrasto, desse novo tio, que ele não queria ficar com eles, queria ficar comigo ou com a avó. Tentando tirar a credibilidade do meu filho”.

Ele ainda afirmou que sente não ter dado mais crédito ao filho: “Isso é muito difícil pra mim, Patrícia, e vou levar pro resto da vida. De ter acreditado na mãe e não ter sumido com o meu filho, que era isso que eu teria que ter feito nesse país, naquele momento. Porque se eu fosse na delegacia ou tivesse prestado queixa, e não tivesse mostrado nada, a Monique teria tirado o meu filho de mim, que é isso que ela falava que iria fazer”.

E finalizou: “Nós sabemos hoje que o Henry estava num cenário de agressão, sofrendo agressões naquele apartamento. Talvez meu filho teria morrido e eu teria colocado uma corda no meu pescoço e me matado pensando que aquilo tudo aconteceu por causa de mim. Mas hoje a gente sabe que ali tinha um agressor, um sádico, e uma mãe omissa, gananciosa que estava sendo beneficiada e, pelos seus bel prazeres e sua ganância permitiu que o filho fosse agredido, que sofresse”.

 

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