Muita fofoca e notícias exclusivas sobre a vida dos famosos, por Fábia Oliveira

STF entra na briga após proibição do Linha Direta sobre o caso Henry

Defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, teve o pedido de suspensão do programa cassado pelo ministro Gilmar Mendes

atualizado 18/05/2023 9:18

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Fotos colorida de Pedro Bial no Linha Direta Reprodução/Globo

O Linha Direta sobre o caso Henry Borel vai ao ar nesta quinta-feira (18/5), sim. Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, quem resolveu a questão foi o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A exibição do programa havia sido suspensa após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatar uma liminar da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, acusado de ter matado o menino, de apenas 4 anos.

A decisão derrubada pelo STF foi assinada pela juíza Elizabeth Machado Louro, que alegou que a atração da TV Globo poderia influenciar a opinião pública, já que o caso vai a júri popular: “O processo ainda pende de julgamento, e a exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados”, afirmou ela.

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Mãe de Eliza Samudio acompanhou o julgamento do menino Henry Borel no Rio
Leniel Borel, pai, e o filho, Henry, pintados em quadro após morte do menino
Leniel Borel, pai de Henry, segura máscara do Flamengo usada pelo menino
Henry Borel
O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry
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Jairinho e Monique Medeiros, acusados da morte do menino Henry Borel, reencontram-se pela primeira vez após prisão no RJ

Reprodução/Seap
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Mãe de Eliza Samudio acompanhou o julgamento do menino Henry Borel no Rio

Aline Massuca/ Metrópoles
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Leniel Borel, pai, e o filho, Henry, pintados em quadro após morte do menino

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Leniel Borel, pai de Henry, segura máscara do Flamengo usada pelo menino

Foto: Aline Massuca/Metrópoles
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Henry Borel

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O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry

Foto: Aline Massuca/Metrópoles
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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

Reprodução redes sociais

E completou: “O réu deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos, e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores”.

O laudo do caso

O menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos, morreu em um intervalo de quatro horas após sofrer hemorragia interna provocada por lesão hepática. É o que mostra novo laudo do Instituto Médico Legal (IML), solicitado pelo delegado Edson Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), ao qual o Metrópoles teve acesso. O documento aponta ainda que Henry sofreu lesões no nariz e embaixo do olho esquerdo provocadas por unha.

O médico-legista confirma, ainda, a ação contundente como causa do óbito de Henry. “Houve morte por ação contundente, pelo trauma hepático, mas através da perícia necroscópica não foi possível determinar a dinâmica do evento.”

Outro detalhe importante confirmado pelo novo exame feito pelos peritos sustenta que o menino já estava morto ao ser socorrido pela mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e o padrasto do garotinho, o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), às 4h09. De acordo com o laudo, o óbito deve ter acontecido entre 23h30 e 3h30.

Como o Metrópoles mostrou, em abril de 2021, o legista Leonardo Huber Tauil, perguntado pelos investigadores se o corpo do menino apresentava múltiplas lesões, em diferentes regiões do corpo, e se é possível identificar compatibilidade entre algumas dessas marcas com soco, chute, pressão de dedo, unha ou impacto de objeto contundente, disse que “as lesões na região nasal e infraorbital esquerda assinaladas com número 1 no esquema em anexo são compatíveis com escoriações causadas por unha”.

O exame complementar também afirmou que o menino não tinha sinais de maus-tratos anteriores. Diferentemente do declarado pela babá Thayna de Oliveira Ferreira, que relatou aos investigadores que Henry sofria uma rotina de agressões.

No laudo complementar, o delegado pergunta ainda se as lesões constatadas são compatíveis com eventual manobra de reanimação ou socorro da vítima. O legista que assina o documento afirma que “algumas podem ter sido causadas na tentativa de socorro e equimose (manchas roxas)”.

Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai do garotinho, Leniel Borel de Almeida Júnior, ele e o filho passaram o fim de semana juntos, normalmente.

Por volta das 19h do dia 7, Leniel levou o filho de volta para a casa em que Henry morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

Ainda segundo o pai de Henry, às 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique e foi informado de que ela estava levando o filho ao hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, conforme boletim policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

Mãe e padrasto da criança chegaram a ser presos acusados no envolvimento da morte de Henry. Jairo Souza permanece na cadeia desde abril de 2021. Já a mãe da criança, Monique Medeiros, foi denunciada como cúmplice e aguarda o julgamento em liberdade desde agosto do ano passado.

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