Muita fofoca e notícias exclusivas sobre a vida dos famosos, por Fábia Oliveira

Processado por destruição, Jão confessa erro, mas acusa autor de má-fé

O cantor enfrenta uma batalha judicial após ser acusado de destruir um veículo, durante as gravações de um videoclipe em outubro de 2021

atualizado 08/06/2023 8:11

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Cantor Jão Reprodução

Esta coluna, que deu em primeira mão a notícia a respeito do processo movido contra o cantor Jão, traz para você, caro leitor, novidades sobre o caso. Após uma árdua luta do autor da ação para conseguir citar o artista, a celebridade finalmente foi encontrada e já apresentou sua peça de defesa, nos autos, em maio deste ano.

Para quem não lembra, Jão foi processado por Claudio. O homem é o dono de um automóvel Opala, que foi alugado para ser usado em um dos videoclipes do cantor e que acabou ficando totalmente destruído. O rapaz decidiu procurar a Justiça para reparar os danos e pediu um montante de R$ 30 mil a título de danos materiais e morais.

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O cantor Jão revelou não gostar de ver as matérias em vídeo sobre ele

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Nos autos que a coluna teve acesso com exclusividade, Jão confirmou que o carro foi alugado para a gravação do clipe, no entanto, disse que nunca existiu qualquer fato que torne justificável a indenização por danos morais. Segundo ele, houve uma simples inadimplência de contrato que poderia justificar os danos materiais, mas somente isso.

Jão não negou os fatos que teriam gerado os danos ao automóvel, mas afirmou que os orçamentos apresentados por Claudio têm credibilidade facilmente questionável. Isso porque, segundo ele, o autor da ação não pretende fazer um reparo do veículo, mas sim uma verdadeira restauração. Deste modo, ele busca que o carro fique em um estado melhor do que aquele em que se encontrava quando foi entregue para locação.

No processo, Claudio teria afirmado que o bem é um veículo antigo e que requer restauração especializada em virtude de tal particularidade. Jão, o entanto, esclareceu que o automóvel não é antigo, mas sim um carro velho muito bem conservado. O conceito de “antigo” depende do atendimento de condições da Federação Brasileira de Veículos. E esses requisitos não estão preenchidos.

O cantor, junto dos outros réus, requereu uma perícia judicial para apurar os danos causados por eles ao carro na gravação do videoclipe e se o orçamento apresentado condiz com o prejuízo. As fotos juntadas por Claudio indicariam que os danos se limitaram ao teto do carro. Contudo, os documentos de orçamento diferem dessa realidade.

Em relação aos danos morais solicitados, Jão alegou que o pedido é descabido. Isso porque não se verifica qualquer abalo moral ou íntimo a Claudio ou sua família.

Além disso, conversas anexadas aos autos por Jão demonstrariam um comportamento claro de má-fé do dono do carro, que estaria tentando jogar orçamentos para preços absurdos e buscando melhorar seu carro às custas do cantor. Ele e sua filha, inclusive, ainda teriam tentado incluir no orçamento a restauração de um fusca,  que não tem nada a ver com o ocorrido, segundo o artista.

Claudio chegou a rebater a defesa de Jão com uma réplica. Ele reafirmou a condição antiga do carro e as dificuldades que o reparo carrega e a pertinência do dano moral que alega ter sofrido. Em relação às conversas expostas por Jão, o dono do Opala disse serem meros momentos de descontração que ocorreram em um cenário de dor.

Relembre o caso

O cantor Jão está sendo processado pelo dono de um automóvel Opala, que foi alugado para ser usado em um de seus videoclipes. O motivo é que o artista recebeu o veículo em perfeitas condições, assumindo a responsabilidade de devolvê-lo da mesma maneira em que foi entregue. No entanto, segundo a ação, não foi o que aconteceu. Jão teria destruído o carro, chegando a subir no teto do mesmo.

Após a situação, Cláudio, dono do Opala, registrou um boletim de ocorrência, relatando os fatos, que aconteceram em outubro de 2021. Segundo consta no processo, uma série de conversas por meio de um aplicativo de mensagens foram iniciada pelas partes envolvidas mas, sem sucesso na resolução dos reparos do veículo, o dono resolveu recorrer à Justiça.

Os valores apresentados para a recuperação do carro variavam entre R$85.200,00 e R$66.256,00. Isso porque, segundo Cláudio, trata-se de um automóvel antigo, cuja restauração deve ser feita por um pessoal especializado, em oficinas especiais destinadas a este tipo de veículo.

O dono do carro disse ainda que se sentiu ofendido em sua moral, sendo atacado e desmoralizado, além dos inúmeros prejuízos financeiros que teve. Ainda segundo ele, os danos no Opala foram causados na frente de sua filha, que estaria assistindo à gravação do videoclipe de Jão. Na ocasião, a menina teria chorado e gritado desesperadamente para que o cantor deixasse de destruir o automóvel que lhe era querido.

Em virtude disso, Cláudio pediu, então, uma reparação dos danos materiais e morais no montante de R$ 30 mil. Deu-se à causa, portanto, somando aos R$ 66.256,00, um valor total de R$ 96.256,00.

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