Assim como Felipe Prior, Gizelly Bicalho participou da 20ª edição do Big Brother Brasil. A advogada, entretanto, relatou que a Globo a orientou a “nunca falar” o nome do arquiteto por conta das acusações de estupro. Ela também contou que, após o programa, todo mundo sabia da situação, mas “vendaram os olhos” para o famoso.
Gizelly participou de um podcast e se disse indignada com a repercussão do caso de Prior. “É uma dor pro resto da vida. E ontem, não posso me calar diante disso, o rapaz que fez o Big Brother comigo foi condenado a seis anos pelo crime de estupro”, relatou.
A advogada relembrou que, mesmo após as acusações virem à tona, o arquiteto foi idolatrado após o BBB. “O fato aconteceu em 2014 e ele foi condenado agora, ele saiu como amado, idolatrado, teve acesso a todos os lugares. O Brasil todo sabia do que estava acontecendo e as pessoas venderam os olhos. Datena filmou a casa dele”, contou.
Na sequência, Gizelly Bicalho relembrou que a própria Globo a aconselhou a não falar sobre Prior. “Quando eu saí do programa, me falaram: nunca toque no nome desse cara porque está acontecendo isso, isso e isso. A Globo me ligou e falou: nunca toque no nome dele. E eu nunca toquei, nunca dei confiança, nunca estive no mesmo lugar, porque eu tomei consciência do que estava acontecendo”, disse.
A advogada ainda questionou o fato de, mesmo com a denúncia, Felipe Prior continuar andando no meio dos famosos. “E essa pessoa ficou aí, indo em todos os lugares, todo mundo seguindo. E veio a condenação agora (…) e ele vai recorrer. Tá na lei, no nosso processo penal. E como é uma pessoa que tem dinheiro…”, encerrou.
