STF autoriza cooperação internacional para apurar venda de joias de Bolsonaro

Polícia Federal solicitou colaboração de autoridades dos Estados Unidos para investigar venda de joias por assessores de Bolsonaro

atualizado 18/08/2023 20:12

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STF reserva má notícia ao ex-presidente Jair Bolsonaro - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o pedido da Polícia Federal (PF) para solicitar cooperação internacional dos Estados Unidos no âmbito da Operação Lucas 12:2, que investiga a venda de joias por pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os agentes da PF trabalham na construção de um Acordo de Assistência Judiciária em Matéria Penal (MLAT, na sigla em inglês) para encaminhar para a Justiça norte-americana, onde detalham e justificam os pedidos para cooperação internacional.

Na semana passada, a Polícia Federal deflagrou a operação que investiga a venda de presentes recebidos durante viagens oficiais do ex-presidente. Os itens de luxo teriam sido negociados pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e pelo seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid.

A família Cid é suspeita de utilizar a estrutura do governo brasileira para desviar bens que deveriam estar no acervo da União.

Para ampliar a investigação, Moraes também autorizou a quebra de sigilo fiscais e bancários do ex-presidente, de Michelle Bolsonaro, de Mauro Cid e de Mauro Cesar Lourena Cid.

Moraes autoriza quebra de sigilo bancário de Bolsonaro e Michelle

O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef também é alvo da operação da PF. Ele teria comprado um relógio Rolex que foi dado de presente pelo regime da Arábia Saudita a Jair Bolsonaro e vendido ilegalmente por Cid.

Também envolvido no esquema de desvio de itens de luxo aparece o tenente do Exército Osmar Crivelatti. O militar é suspeito de ter guardado joias ganhadas por Bolsonaro na fazenda de Nelson Piquet, em Brasília.

Crivelatti e Wassef também tiveram os seus sigilos fiscais e bancários quebrados pela Polícia Federal, com autorização de Alexandre de Moraes.

A defesa de Michelle Bolsonaro informou que a ex-primeira-dama não tem nada a “esconder e poderia entregar e abrir suas contas”.

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