Saúde retoma acordo com Butantan e compra 2,6 mi doses de Coronavac

Acordos entre o Butantan e o governo federal haviam sido encerrados no governo de Jair Bolsonaro (PL) e Coronovac volta a ser comprada

atualizado 07/01/2023 14:29

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Profissional de saúde vacina paciente - Metrópoles Gustavo Alcântara/Metrópoles

O Ministério da Saúde anunciou, neste sábado (7/1), a compra de 2,6 milhões de doses da vacina Coronavac contra a Covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan. As primeiras remessas devem ser entregues na próxima semana, informou a pasta.

Os acordos entre o laboratório e o governo federal haviam sido encerrados no governo de Jair Bolsonaro (PL), após uma série de ataques feitos pelo ex-presidente ao imunizante.

Na sexta-feira (6/1), a nova secretária de Vigilância e Saúde da pasta, Ethel Maciel, afirmou que a compra dos imunizantes seria retomada, inclusive para o uso de doses em crianças. Atualmente, o Ministério da Saúde não tem vacinas infantis contra a Covid-19 em estoque.

O contrato assinado no fim desta semana prevê aquisição de 750 mil doses, além de um aditivo que garante a entrega de 2,6 milhões de vacinas no total. “As primeiras doses devem ser entregues na próxima semana e distribuídas a todos os estados e Distrito Federal para dar continuidade a vacinação de crianças de 3 a 11 anos”, informou o Ministério da Saúde.

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção
No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron
Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados
A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento
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Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam

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Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção

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No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron

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Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros

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Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados

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A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento

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O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença

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Falta de doses

Nas últimas semanas diversas prefeituras do país suspenderam a vacinação infantil contra a Covid-19 por falta de doses. De acordo com a secretária, a prioridade da pasta será acelerar a entrega de vacinas e retomar contratos que estavam parados, como o acordo com o Instituto Butantan para a produção da vacina Coronavac.

Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina pode ser aplicada em crianças a partir dos 3 anos de idade.

“É uma pauta de interesse nacional a nossa aceleração dos acordos. Temos o contrato do Butantan paralisado, estamos negociando porque a Coronavac é fundamental para que a gente possa acelerar o abastecimento de estados e municípios, principalmente no público de 3 anos em diante.

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