Ex-governador da Bahia, Rui Costa ocupa há cinco meses um dos cargos mais importantes do governo federal, o de ministro-chefe da Casa Civil, responsável por coordenar a administração federal. O petista, porém, diz ainda estar se acostumando com “o ambiente” da capital da República.
“Qual a diferença de Brasília para a Bahia?”, perguntou Rui Costa, a si mesmo, durante entrevista para a GloboNews na tarde desta quarta-feira (10/5). “É o ambiente aqui. Talvez por ter palácios, é um ambiente de muita futrica, muita fofoca, muita fake news, montagem de notícias falsas. Estou me acostumando com esse ambiente de Brasília, que é diferente de outros estados”, afirmou o ministro da Casa Civil.
O contexto da fala são críticas sobre dificuldades de relacionamento do governo Lula com o Congresso, e até internamente. O ministro admitiu falhas, mas explicou que o governo está buscando melhorar e acelerar as nomeações para cargos e as liberações de emendas para parlamentares.
Brasília na mira dos políticos
A capital federal foi criticada por outro político nesta semana. O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) atacou a cidade na terça-feira (9/5), durante crítica ao projeto que cria 484 cargos comissionados no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Em resposta, o deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF) disse que a fala do parlamentar foi “infeliz”.
Kataguiri disse que o DF “assalta” os outros estados e é uma “ilha da fantasia”. O parlamentar atacou os brasilienses ao afirmar que “o DF consegue ter a maior renda per capita do país não porque produz, mas, sim, porque suga dos estados”.
Logo após a fala de Kataguiri no plenário, Gilvan afirmou que Brasília é tocada por funcionários que estudaram e trabalham duro. “O senhor está sendo infeliz quando diz que Brasília é ilha da fantasia, porque aqui tem homens e mulheres trabalhadores e honrados”, pontuou. Veja:
Nesta quarta, nas redes sociais, Kataguiri, alegou que não atacou os brasilienses. “Ataquei os privilégios da classe política, Judiciário e MP. Estávamos discutindo um projeto que cria gratificação pra 400 pessoas que já recebem R$ 10 mil. Esse dinheiro sai do mais pobre”, escreveu.
