Reunião de Lula com Lira e Renan vira “pacto” para amenizar disputas

Rui Costa afirmou que reunião de Lula com políticos de Alagoas serviu para dar uma trégua e avaliar possíveis estratégias para a região

atualizado 12/12/2023 16:36

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta terça-feira (12/12), com lideranças políticas de Alagoas. Segundo o ministro Rui Costa, da Casa Civil, houve um “pacto para deixar de lado eventuais disputas e rusgas políticas, para colocar em primeiro lugar o interesse da população”. A partir desse entendimento, os governos federal, estadual e municipal deverão trabalhar na busca de soluções em relação ao rompimento da mina de sal-gema operada pela Braskem em Maceió.

Reunião entre Lula, Renan e Lira sobre Braskem é marcada por tensão

No entanto, a visita de Lula à capital alagoana só ocorrerá quando houver “solução a ser anunciada”, segundo Rui Costa. A ida do chefe do Executivo a Maceió era cobrada por autoridades locais.

Questionado por jornalistas sobre a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso, Rui Costa se limitou a dizer que não foi “objeto da reunião nenhum ponto específico” e “tudo estará ligado a essa governança” estabelecida mais cedo.

Além do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e do governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), estiverem presentes na reunião o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o ministro dos Transportes e ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB); o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e os três senadores da bancada do estado: Renan Calheiros (MDB), Rodrigo Cunha (Podemos) e Fernando Farias (MDB).

Problema na mina

A mineração de sal-gema efetuada pela Braskem gera deslocamento do solo há anos e forçou mais de 55 mil pessoas a deixarem suas casas desde 2018, quando houve o primeiro tremor de terra no bairro do Pinheiro.

O sal-gema tem uso para as indústrias e teve a extração interrompida pela empresa no subsolo de Maceió em 2019. A Braskem é uma sociedade entre a Petrobras, controlada pelo governo federal, e a Novonor (ex-Odebrecht).

Os danos causados pela mina podem variar de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões em custos, de acordo com a secretária da Fazenda de Alagoas, Renata Santos.

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