O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB) e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), se reúnem na manhã desta terça-feira (12/12) com o presidente Lula (PT) para debater a situação da capital alagoana, dias após o rompimento da mina de sal-gema operada pela Braskem.
A reunião, que ocorre a partir das 9h30 no Palácio do Planalto, também vai contar com as presenças do ministro dos Transportes e ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e dos três senadores da bancada do estado: Renan Calheiros (MDB), Rodrigo Cunha (Podemos) e Fernando Farias (MDB).
“Os efeitos dessa crise tem extrapolados todos os limites do sustentável. Não vamos admitir a exploração política que nada resolve, mas que tem afetado a imagem da cidade com prejuízos no turismo, na queda de receita, na geração de emprego e renda”, escreveu Lira na rede social X (antigo Twitter).
Em seguida, o presidente da Câmara disse defender a soma de esforços para solução da crise, “sem jamais deixar de cobrar a efetiva responsabilização da Braskem e também daqueles governantes que se mantiveram inertes enquanto o problema se agravava”.
Reunião com Lula terá grupos rivais
A reunião que ocorrerá no Planalto reúne grupos rivais de Alagoas. De um lado, o grupo político de Lira e, do outro, o de Renan Calheiros.
A mina que colapsou no último domingo (10/12) fica localizada sob a Lagoa de Mundaú. O problema eleva o nível de incertezas sobre o custo que a companhia terá para resolver o problema socioambiental na região, iniciado em 2018.
Os danos da mina podem variar de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões em custos, de acordo com a secretária da Fazenda de Alagoas, Renata Santos.
