Rui Costa vê demora no arcabouço fiscal como “plenamente entendível”

Ministro Rui Costa disse que o atraso no arcabouço fiscal significa maior tempo de elaboração e menos tempo de tramitação no Congresso

atualizado 22/03/2023 11:34

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, minimizou nesta quarta-feira (22/3) o atraso na divulgação do novo arcabouço fiscal, medida que substituirá o teto de gastos. Na terça (21/3), Lula indicou que esse envio só deverá ocorrer após a viagem à China, marcada para chegada em 26 de março, com retorno em 31 de março.

O titular da Casa Civil ainda disse que o tempo maior de elaboração da proposta pode reduzir seu tempo de tramitação no Congresso Nacional e defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Acho que é plenamente entendível [o atraso]. A Fazenda, na minha opinião, está de parabéns pela concepção apresentada. E agora é transformar a concepção em texto. O presidente pediu ao Haddad que faça essa interlocução com os líderes, com os presidentes do Senado e da Câmara para sedimentar e ouvir opiniões e fazer um processo de aproximação sucessiva”, disse Costa em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.

Costa acredita “com absoluta convicção”, que isso pode reduzir tempo de tramitação. “Fazer esse exercício nesses dias eu acho que é ganhar tempo na aprovação. Acho que está correto o andamento, porque uma pressa exagerada para ganhar 10 dias no envio pode significar semanas de atraso na aprovação.”

“Ele [Lula] entendeu, ao conhecer as diretrizes gerais, ser melhor submeter esse conceito a outros olhares. O que há de ruim nisso? O que muda ser antes da viagem ou depois da viagem? Não muda absolutamente nada”, afirmou.

Em seguida, ele criticou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que vai anunciar nesta quarta a manutenção, em 13,65%, da taxa básica de juros, a Selic, pelos próximos 40 dias.

“O que o presidente do Banco Central está fazendo é um desserviço com a nação brasileira. Ele elevou para 13,75% esse patamar de juro quando a inflação estava em torno de 10%, hoje a inflação está um pouco acima de 5%. Então, o que justifica ele estar com a mesma dose de remédio?”, questionou o ministro. “Ele não preciso de um anúncio de um novo marco fiscal para rever isso”, completou.

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