Invasores do Congresso foram identificados após usarem Wi-Fi da Câmara

Presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que Polícia Legislativa possui a identificação de pelo menos 41 invasores que acessaram a rede

atualizado 31/01/2023 16:17

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Hugo Barreto/Metrópoles

Os extremistas que invadiram e depredaram o prédio do Congresso Nacional, nos atos terroristas de 8 de janeiro, utilizaram o sinal público de Wi-Fi da Câmara dos Deputados para acessar a internet em seus aparelhos celulares. A informação foi confirmada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista à GloboNews.

Segundo o deputado federal, pelo menos 41 pessoas teriam acessado a rede interna da Câmara, permitindo assim que a Polícia Legislativa pudesse captar informações pessoais dos usuários do sistema de internet.

A Casa está em posse da identidade dos invasores e irá apresentar um pedido ao Ministério Público Federal (MPF) para que os golpistas sejam investigados.

“Essas pessoas, quando entraram na Câmara, captaram o sistema de Wi-Fi e Câmara está com todos os IPs dos usuários. Eles vão ter que justificar o que estavam fazendo”, explicou Lira, que assegurou que representará contra os suspeitos.

O IP é o endereço de protocolo de internet do usuário. Trata-se de um rótulo atribuído a cada dispositivo conectado em uma mesma rede e serve para identificação do aparelho em questão.

Lira cobrou Aras

Recentemente, Lira esteve reunido com Augusto Aras, o procurador-Geral da República, para cobrar atuação do MPF na investigação dos golpistas. Na oportunidade, apresentou notícias-crimes contra vários suspeitos de depredação do prédio da Câmara.

Aras disse a Lira que o Ministério Público Federal (MPF) irá tomar “todas as medidas cabíveis junto às autoridades judiciais para apurar e punir os responsáveis pelos atos e, sobretudo, para impedir que fatos como os registrados no dia 8 de janeiro jamais voltem a ocorrer no país”.

“Até a próxima sexta-feira, faremos o mesmo em relação ao material entregue pela Câmara dos Deputados”, prosseguiu o PGR. Segundo Aras, caso não seja possível apresentar uma denúncia de imediato, haverá abertura e instauração de inquéritos para apurar a responsabilidade dos suspeitos.

Lira, por sua vez, disse “esperar que o MPF cumpra o seu papel”. “E promova a responsabilização não só por causa da depredação, que é grave, mas sobretudo por causa do atentado sofridos pelas instituições. O mínimo que podemos exigir é que essas pessoas sejam investigadas”, acrescentou.

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