Governo amplia acesso a financiamento de exportação para R$ 1,3 bilhão

Novo limite passa a vigorar em 1º de maio. Governo espera que medida estimule a competitividade e a economia, além de gerar empregos

atualizado 05/04/2023 20:05

Compartilhar notícia

O governo federal ampliou de R$ 600 milhões para R$ 1,3 bilhão o limite de faturamento bruto anual de empresas com acesso ao Programa de Financiamento às Exportações (Proex), que concede financiamentos à exportação com encargos financeiros compatíveis com os praticados no mercado internacional.

Segundo decisão anunciada nesta quarta-feira (5/4) pelo Comitê Executivo de Gestão, da Câmara de Comércio Exterior (Camex), o novo critério passa a vigorar a partir do dia 1º de maio.

De acordo com a Camex, o novo limite foi calculado com base na média entre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado e o valor em reais, equivalente em dólares, do limite quando o financiamento passou a vigorar, em fevereiro de 2009.

Em nota, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio explicou que houve, nos últimos anos, um aumento no número de empresas com faturamento superior a R$ 300 milhões e que usam o programa na modalidade de financiamento, o que levou à correção dos valores.

“Nos últimos anos, a execução orçamentária do Proex-Financiamento ficou abaixo da dotação consignada em lei, o que significa que não foram usados todos os recursos disponíveis para o programa. Em 2021, mais de R$ 1 bilhão deixou de ser utilizado no financiamento às exportações. Em 2022, a execução total foi de R$ 837 milhões, quando a dotação orçamentária foi de R$ 2 bilhões”, informou a pasta.

Com o novo limite, o governo federal espera que a medida estimule a competitividade e a economia, além de gerar emprego e renda.

Benefício para exportação de pequenas empresas

A decisão desta quarta ocorre em meio a estudos do governo para criar um benefício voltado ao incentivo de exportações de pequenas empresas.

A ideia do MDIC é que a atual estrutura do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) passe a ser focada em pequenas empresas que vendam produtos no comércio exterior.

Criado em 2011, o Reintegra “devolve”, de forma parcial ou integral, o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de bens exportados. Dessa forma, empresas exportadoras conseguem de volta valores pagos em tributos como Pis, Cofins e a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), por exemplo.

Inicialmente, o Reintegra tinha uma alíquota de 3%, mas foi sendo diminuída até chegar ao percentual atual de 0,1%. Os números ainda estão sendo estudados por técnicos do governo para caso a medida seja de fato implementada.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • JWPLAYER

    <div style=”position:relative;overflow:hidden;padding-bottom:56.25%”><iframe src=”https://cdn.jwplayer.com/players/yuagbah7-UoHZWlYw.html” width=”100%” height=”100%” frameborder=”0″ scrolling=”auto” title=”CBMDF combate queimada em mata próxima a Papuda.mp4″ style=”position:absolute;” allowfullscreen></iframe></div> Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Faça uma […]

  • JWPLAYER

    Aqui vai o embed: Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar