EBC contrata exibição de 8 filmes sobre a ditadura militar no Brasil

Durante a ditadura, 434 pessoas morreram ou desapareceram. O regime, que durou 21 anos, completa 59 anos na próxima sexta-feira (31/3)

atualizado 27/03/2023 10:49

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Orlando Brito Reprodução

O presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, contratou a exibição em de oito filmes sobre a ditadura militar de 1964. O regime que durou 21 anos completa 59 anos na próxima sexta-feira (31/3). Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, durante a ditadura, 434 pessoas morreram ou desapareceram.

As contratações foram publicadas no Diário Ofical da União (DOU) nesta segunda-feira (27/3) e devem chegar a R$ 102 mil. Veja as obras:

  • O dia que durou 21 anos, de Camilo Galli Tavares
  • Missão 115, de Silvio Da-Rin
  • Que bom te ver viva, de Lúcia Murat
  •  A flecha e a farda, de Miguel Antunes Ramos
  • Torre das donzelas, de Susanna Lira
  • Orestes, de Rodrigo Siqueira
  • Batismo de sangue, de Helvécio Ratton
  • Tempo de resistência, de André Ristum

Em 1964, militares derrubaram o governo João Goulart e, em seguida, iniciou-se um regime ditatorial que durou 21 anos, sendo considerado um dos períodos mais obscuros da história brasileira, com saldo estimado em milhares de pessoas mortos por discordarem do governo.

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Antonio Cruz/Agência Brasil
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Cena da ditadura militar pelas lentes do fotógrafo Orlando Brito

Reprodução
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Protesto contra a ditadura militar, na Praça 19 de Dezembro, no centro de Curitiba (PR)

EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Protesto contra a ditadura militar, na Praça 19 de Dezembro, no centro de Curitiba (PR)

EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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MPF volta a investigar empresas que contribuíram com a ditadura

Acervo/Estadão

No ano passado, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o ex-mandatário gerou revolta ao dizer que nada havia acontecido no respectivo dia.

“Hoje são 31 de março, o que aconteceu nesse dia? Nada. A história não regista nem um presidente da República tendo perdido seu mandato neste dia”, disse Bolsonaro em uma cerimônia no Palácio do Planalto.

No primeiro ano de governo, em 2019, o ex-líder da nação chegou a pedir uma comemoração na data. A orientação era para que os quartéis comemorassem  a “data histórica” e ressaltou a participação das Forças Armadas durante o golpe.

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