CPMI do 8/1: Randolfe diz que Torres será “inevitavelmente” convocado

O Congresso Nacional pode instalar, nesta quarta-feira (26/4), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar o 8/1

atualizado 26/04/2023 11:37

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A CPI da COVID-19, também chamada de CPI PANDEMIA no senado federal Igo Estrela/Metrópoles

O líder do governo no Senado Federal, o senador Randolfe Rodrigues (Rede), disse que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que está preso, será um dos convocados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai apurar os atos golpistas de 8 de janeiro.

Congresso Nacional pode instalar, nesta quarta-feira (26/4), a CPMI. A instalação do colegiado depende de leitura de requerimento em sesssão prevista para as 12h desta quarta. A expectativa é de que o ato seja realizado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A criação do colegiado ganhou força na última semana, após a rede de televisão CNN Brasil divulgar imagens que mostram o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Instituticional (GSI) Gonçalves Dias no Palácio do Planalto durante a atuação dos golpistas.

“Por óbvio, o ministro da Justiça [e Segurança Pública] do governo anterior, por exemplo, que inclusive está preso, deve vir a ser inevitavelmente ouvido. Queremos saber a ascendência golpista que chegou ao 8 de janeiro”, disse o senador após uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha.

Randolfe reiterou, como já afirmado por integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não há temor dos pares diante da abertura da comissão.

“O governo não só não tem motivo para ter medo de qualquer investigação, como quer essa investigação. Quero reiterar o que eu já disse algumas vezes. No 8 de janeiro, nós tivemos três vítimas: a democracia, a República e o nosso governo”, salientou.

Torres preso

O alvo “inevitável” da CPMI, segundo Randolfe, está preso desde o dia 14 de janeiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Quando a prisão foi decretada, no dia 10 de janeiro, ele estava de férias com a família nos Estados Unidos.

Torres viajou aos Estados Unidos antes dos atentados contra o resultado das urnas, o que levantou suspeitas de conivência ou omissão.

Além da iminente investigação no Congresso Nacional, Torres já é um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os atos antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, uma vez que ele ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Ele também é investigado por ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que teriam prejudicado eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022.

 

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