Pacheco: “Pacificação não significa se calar diante de atos golpistas”

Rodrigo Pacheco venceu a disputa pela presidência do Senado contra Rogério Marinho (PL-RN), com placar de 49 votos a 32

atualizado 01/02/2023 18:49

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Em discurso após vencer a eleição para a presidêcia do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou que o “Brasil precisa de conciliação”. A votação ocorreu na tarde desta quarta-feira (1º/2), no plenário da Casa Alta.

Pacheco derrotou Rogério Marinho (PL-RN) pelo placar de 49 votos a 32. O senador eleito por Minas Gerais pregou a harmonia e o diálogo entre os Poderes, e cumprimentou Marinho pela participação na disputa.

“Os entes federativos devem atuar de modo sincronizado para que as políticas públicas possam efetivamente chegar à população. O Senado Federal precisa de pacificação para bem desempenhar suas funções de legislar e de fiscalizar. Os interesses do país estão além e acima de questões partidárias, e nós precisamos unir forças pelo Brasil”, disse.

Apesar de pregar pacificação, Pacheco pontuou que o cenário enfrentado pelo país exige “alerta”. “Pacificação não significa omissão ou leniência. Pacificação não é inflamar a população com narrativas inverídicas e com soluções que geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos”, ressaltou.

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Rogério Marinho durante sessão no Plenário do Senado - Metrópoles

Igo Estrela/Metrópoles

Atos antidemocráticos

Em seu discurso, Pacheco também critiou os atos antidemocráticos e os ataques aos Três Poderes em 8 de janeiro, e disse que os episódios “não vão se repetir”.

“Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, afirmou.

Votação

Após votação acirrada, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal. A eleição ocorreu na tarde desta quarta-feira (1º/2), data em que a 57ª legislatura teve início.

Para vencer a disputa, Pacheco, aposta da base aliada do governo Lula, obteve o apoio de 49 senadores. Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), teve 32 votos.

São necessários, no mínimo, 41 votos (maioria absoluta) para ser eleito presidente do Senado Federal . Eduardo Girão (Podemos-CE) também estava na disputa mas, para fortalecer Marinho, retirou sua candidatura minutos antes da votação ter início.

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