Nikolas Ferreira sobre Moraes: “Muito poder na mão de um homem”

Deputado eleito comentou decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal de suspender a conta do parlamentar no aplicativo Telegram

atualizado 26/01/2023 13:53

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duas fotos lado a lado, a primeira foto um garoto jovem com expressão apreensiva e a segunda um homem de toga com expressão séria

O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) disse ver com preocupação o protagonismo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na cruzada contra a desinformação. Nesta quinta-feira (26/1), Nikolas afirmou ao Metrópoles que “as pessoas estão percebendo o perigo que é deixar tanto poder na mão de somente um homem”.

Em 11 de janeiro, o magistrado determinou a suspensão da conta do parlamentar eleito no Telegram. A empresa recebeu a ordem dois dias depois, mas até agora não cumpriu a determinação. Na quarta-feira (25/1), o aplicativo questionou a decisão da Suprema Corte, afirmando que ela apresenta “fundamentações genéricas” e “desproporcionais”.

Em resposta ao questionamento do Telegram, Moraes multou o aplicativo em R$ 1,2 milhão.

“Parabenizo o Telegram por suportar, junto com os brasileiros, essa luta contra a censura e pela defesa da liberdade. É algo histórico no nosso país”, disse o deputado eleito.

Desinformação

O STF determinou a suspensão da conta de Nikolas Ferreira no âmbito do inquérito que apura os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro. Seis dias depois do vandalismo nos prédios dos Poderes da República, o deputado eleito e outros influenciadores tiveram contas de redes sociais derrubadas por postar vídeos em apoio aos extremistas.

Ainda durante as eleições, Ferreira teve a conta no Twitter suspensa por disseminar desinformação sobre as urnas eletrônicas.

Telegram e a disputa com a Justiça

O embate entre o Telegram e a Justiça brasileira é antigo. Em março de 2022, o ministro Alexandre de Moraes chegou a suspender o funcionamento do aplicativo no país, ação justificada por uma conduta “de não cooperar com autoridades judiciais e policiais”.

Concorrente do Telegram, o WhatsApp chegou a ser bloqueado ao menos quatro vezes, entre 2015 e 2016, por decisões judiciais.

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