Moraes determina que Monark deponha à PF em até cinco dias

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Bruno Monteiro Aiub, o Monark, deponha à Polícia Federal em cinco dias. A decisão de Moraes ocorreu no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos do 8 de janeiro, em Brasília.

Nessa quarta-feira (14/6), o ministro do STF proibiu o influenciador de espalhar informações falsas sobre a atuação da Corte ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em caso de descumprimento, o youtuber deverá pagar multa de R$ 10 mil.

Moraes também determinou que as empresas Discord, Meta, Rumble, Telegram e Twitter realizassem o bloqueio das redes sociais de Monark, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

O ministro considerou que as redes de Monark sofreram ação de bloqueio em plataformas como Instagram, Telegram, TikTok, Twitter, mas o streamer desrespeitou as decisões e criou canais, mantendo discursos de ódio, em desrespeito à legislação brasileira.

6 imagens

Fechar modal.

1 de 6

Reprodução

2 de 6

Monark voltou à ativa e se defendeu após a demissão do Flow Podcast

Reprodução

3 de 6

Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar

Reprodução

4 de 6

Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma

Reprodução

5 de 6

“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark

Reprodução

6 de 6

No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”

Em novo canal criado na plataforma Rumble, que conta com 287 mil seguidores, Monark voltou a atacar o TSE e a divulgar notícias fraudulentas.

Após a decisão, Monark xingou o ministro em seu podcast. “O cara quer me destruir, pô. Por quê? Porque eu falo coisas, entendeu? Não pode mais falar coisas. Você não pode mais falar o que você pensa. Você tem que ser um robozinho que aceita os dogmas da religião política vigente que tem o seu Jesus Cristo Xandão, que é o anticristo do car****, e se você for contra os dogmas dele você é destruído”, afirmou Monark.