Marina e Kerry criam grupo para conter desmatamento e proteger indígenas

Brasil e EUA anunciam força-tarefa para conter os efeitos das mudanças climáticas e proteger a biodiversidade brasileira

atualizado 01/03/2023 7:02

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Kerry e Marina Silva Vinícius Schmidt/Metrópoles

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), anunciou nesta terça-feira (28/2), ao lado doe John Kerry, assessor especial para o clima do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a composição de um grupo de trabalho para conter os efeitos das mudanças climáticas no Brasil. A proposta tem como objetivos a proteção dos povos indígenas e o combate ao desmatamento.

“Há uma compreensão dos nossos países naquilo que foi manifestado pelo presidente Lula e por Biden de que temos um grande desafio para resolver, um grave problema da humanidade, que é o problema das mudanças climáticas. O grande desafio é como combater as consequências, os efeitos negativos dessa mudança de clima sem que a gente venha a criar prejuízos em termos de ganhos econômicos, sociais, que melhore a vida das pessoas”, declarou a ministra Marina Silva, durante entrevista com Kerry.

Confira como foi a entrevista:

A composição da força-tarefa contará com a participação de outros ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os projetos buscarão a proteção da biodiversidade brasileira e dos oceanos, questões centrais para conter a emissão de gases de efeito estufa e frear o aquecimento do planeta.

Kerry se encontrou ao longo da semana com ministros do presidente Lula para tratar, principalmente, da questão climática brasileira. Com o aumento do desmatamento e da emissão dos gases de efeito estufa ao longo da gestão de Jair Bolsonaro (PL), o novo governo puxou para si a responsabilidade de se colocar como protagonista no cenário mundial na questão climática.

Com a retomada do Fundo Amazônia, a visita de Kerry demonstra a intenção do país norte-americano em contribuir com projetos de mitigação climática e na contenção do aumento da temperatura mundial – o recomendado pelo Acordo de Paris é limitar o aquecimento em até 1,5º C.

Em sua cerimônia de posse, a ministra do Meio Ambiente prometeu investir em mitigação e adaptação climática, uma alternativa para tentar conter o avanço de eventos climáticos extremos, como os últimos acontecimentos no litoral Norte de São Paulo.

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